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Paraguai aprova lei que deixa sede da Conmebol sem imunidade

O Congresso aprovou lei que deixa sem efeito a imunidade diplomática da sede da confederação, decisão que expõe a entidade a requisições

Assunção, capital do Paraguai: o edifício, localizado nas proximidades de Assunção, tinha o privilégio desde sua inauguração, em 1997 (Motorway065/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 16h37.

Assunção - O Congresso do Paraguai aprovou nesta quinta-feira uma lei que deixa sem efeito a imunidade diplomática da sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em decisão que expõe a entidade a requisições das autoridades do país.

O edifício, localizado nas proximidades de Assunção em uma área de 40 hectares onde há também um centro de convenções e um hotel de luxo, tinha o privilégio desde sua inauguração, em 1997.

Senadores paraguaios consideraram oportuna a revogação da inviolabilidade, em meio aos escândalos de corrupção que abalaram o mundo do futebol nas últimas semanas.

O projeto obteve aprovação preliminar dias atrás na Câmara dos Deputados e foi aprovado nesta quinta-feira pelo Senado. Para entrar em vigor, é necessária ainda a sanção do presidente Horacio Cartes, que já se manifestou a favor de retirar o privilégio de imunidade.

"A necessidade de revogar esta lei é urgente e se você começar a investigar seriamente, vão saltar coisas que transcendem o mundo esportivo", disse o senador governista Juan Carlos Galaverna durante a sessão.

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Senadores paraguaios consideraram oportuna a revogação da inviolabilidade, em meio aos escândalos de corrupção que abalaram o mundo do futebol nas últimas semanas.

O projeto obteve aprovação preliminar dias atrás na Câmara dos Deputados e foi aprovado nesta quinta-feira pelo Senado. Para entrar em vigor, é necessária ainda a sanção do presidente Horacio Cartes, que já se manifestou a favor de retirar o privilégio de imunidade.

"A necessidade de revogar esta lei é urgente e se você começar a investigar seriamente, vão saltar coisas que transcendem o mundo esportivo", disse o senador governista Juan Carlos Galaverna durante a sessão.

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