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Para Espanha, etapa mais difícil após fim da ETA ainda está por vir

Segundo o ministro do Interior espanhol, Antonio Camacho, objetivo agora é garantir o cumprimento das leis

Segundo Camacho, a ETA não estaria derrotada e nossa sociedade não teria esta certeza sem o trabalho das Forças de Segurança do Estado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 11h48.

Madri - O ministro do Interior espanhol , Antonio Camacho, atribuiu o anúncio sobre fim da atividade armada da ETA ao trabalho das forças de segurança do Estado, e advertiu que a tarefa 'mais complexa' ainda está pela frente.

'Terminamos a primeira parte do nosso trabalho, nos resta a mais complexa, garantir através do cumprimento das leis que nunca mais nenhuma geração de espanhóis tenha que carregar sobre suas costas o peso de uma barbárie que impede o nosso progresso e compromete nosso futuro', afirmou o ministro.

Em entrevista coletiva, cercado por comandantes da Polícia, Guarda Civil e serviços antiterroristas, Camacho atribuiu ao trabalho das forças de segurança do Estado o anúncio da organização terrorista divulgado na quinta-feira através do jornal basco 'Gara'.

'A ETA não estaria derrotada e nossa sociedade não teria esta certeza sem o trabalho das Forças de Segurança do Estado', disse o ministro.

Camacho lembrou que quase 500 agentes foram assassinados pela ETA, 'por defender uma liberdade que os terroristas negavam a todos', afirmando que a sociedade espanhola contraiu uma 'dívida impagável' com as forças de segurança.

Antonio Camacho foi nomeado ministro do Interior em julho em substituição a Alfredo Pérez Rubalcaba, que deixou o cargo após ser designado pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) candidato a presidente do Governo nas próximas eleições de 20 de novembro.


Camacho, que se reuniu nesta sexta-feira com os responsáveis máximos pela luta antiterrorista, ressaltou que as forças de segurança continuarão trabalhando no futuro com a mesma 'intensidade, rigor e dedicação' empreendida até agora.

Os principais jornais da Espanha dedicam suas capas desta sexta-feira a ETA. O 'El País' anuncia 'O fim do terror', o 'La Vanguardia', publicado em Barcelona, diz 'ETA deixa as armas' e 'El Correo', do País Basco, diz 'Finalmente! ETA anuncia o fim da violência'.

Outros são menos otimistas como o jornal 'El Mundo' publicado em Madrid que escreveu, 'ETA ostenta seus assassinatos e impede o Governo de negociar' e o jornal 'ABC', que pôs em sua capa 'ETA não se dissolve nem entrega as armas'.

O jornal basco 'Gara', vinculado aos círculos separatistas do País Basco e que na quinta-feira divulgou o comunicado da ETA, anuncia nesta sexta-feira 'Um novo tempo para Euskal Herria (País Basco)'. EFE

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Madri - O ministro do Interior espanhol , Antonio Camacho, atribuiu o anúncio sobre fim da atividade armada da ETA ao trabalho das forças de segurança do Estado, e advertiu que a tarefa 'mais complexa' ainda está pela frente.

'Terminamos a primeira parte do nosso trabalho, nos resta a mais complexa, garantir através do cumprimento das leis que nunca mais nenhuma geração de espanhóis tenha que carregar sobre suas costas o peso de uma barbárie que impede o nosso progresso e compromete nosso futuro', afirmou o ministro.

Em entrevista coletiva, cercado por comandantes da Polícia, Guarda Civil e serviços antiterroristas, Camacho atribuiu ao trabalho das forças de segurança do Estado o anúncio da organização terrorista divulgado na quinta-feira através do jornal basco 'Gara'.

'A ETA não estaria derrotada e nossa sociedade não teria esta certeza sem o trabalho das Forças de Segurança do Estado', disse o ministro.

Camacho lembrou que quase 500 agentes foram assassinados pela ETA, 'por defender uma liberdade que os terroristas negavam a todos', afirmando que a sociedade espanhola contraiu uma 'dívida impagável' com as forças de segurança.

Antonio Camacho foi nomeado ministro do Interior em julho em substituição a Alfredo Pérez Rubalcaba, que deixou o cargo após ser designado pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) candidato a presidente do Governo nas próximas eleições de 20 de novembro.


Camacho, que se reuniu nesta sexta-feira com os responsáveis máximos pela luta antiterrorista, ressaltou que as forças de segurança continuarão trabalhando no futuro com a mesma 'intensidade, rigor e dedicação' empreendida até agora.

Os principais jornais da Espanha dedicam suas capas desta sexta-feira a ETA. O 'El País' anuncia 'O fim do terror', o 'La Vanguardia', publicado em Barcelona, diz 'ETA deixa as armas' e 'El Correo', do País Basco, diz 'Finalmente! ETA anuncia o fim da violência'.

Outros são menos otimistas como o jornal 'El Mundo' publicado em Madrid que escreveu, 'ETA ostenta seus assassinatos e impede o Governo de negociar' e o jornal 'ABC', que pôs em sua capa 'ETA não se dissolve nem entrega as armas'.

O jornal basco 'Gara', vinculado aos círculos separatistas do País Basco e que na quinta-feira divulgou o comunicado da ETA, anuncia nesta sexta-feira 'Um novo tempo para Euskal Herria (País Basco)'. EFE

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