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Papandreou provoca cisão do Pasok ao criar partido na Grécia

Cisão dos social-democratas ocorre em um momento crítico para o Pasok, partido que dominou a vida política grega durante mais de 30 anos

George Papandreou, ex-primeiro-ministro grego: cisão dos social-democratas ocorre em um momento crítico para o Pasok, partido que dominou a vida política grega durante mais de 30 anos (Vladimir Rys/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 15h01.

Atenas - O ex-primeiro-ministro da Grécia Giorgos Papandreou anunciou nesta sexta-feira a criação de um partido de centro-esquerda chamado Movimento para a Mudança, que concorrerá às eleições do próximo dia 25 como adversário do atual aliado de governo, o histórico Pasok, fundado por seu pai, Andreas Papandreou.

O político antecipou o nome da nova legenda através do Facebook e informou que amanhã vai acontecer o ato de fundação da mesma, para o qual convidou todas as forças 'progressistas' do país.

A cisão dos social-democratas ocorre em um momento crítico para o Pasok, partido que dominou a vida política grega durante mais de 30 anos e que luta por sua sobrevivência no parlamento.

Há muito tempo, Papandreou - eterno rival do atual líder do Pasok, Evangelos Venizelos - reprovava seu partido por ter abandonado o curso das reformas empreendidas por ele quando era primeiro-ministro, de 2009 até 2011, nos primeiros anos da crise e do primeiro resgate financeiro.

Em sua primeira mensagem no Facebook como líder desta legenda, cujo emblema utiliza a tradicional rosa socialista, Papandreou assegurou que ela deseja atrair 'as forças que acreditam e que mostraram na prática que, com reformas democráticas reais, a Grécia pode sair finalmente da crise'.

O novo partido pretende se tornar a força dominante da centro-esquerda na Grécia, onde já há vários partidos que rivalizam entre si.

Entre estes está o partido da esquerda moderada Dimar, membro da coalizão tripartidária durante um ano e atualmente debatendo entre a dissolução e a aliança com os ecologistas.

Papandreou quer se diferenciar de todos estes movimentos de centro-esquerda, mas sobretudo do Syriza, ao qual acusa de clientelismo e de estar dominado por forças anti-União Europeia.

A pesquisa mais recente - elaborada por encomenda da Universidade da Macedônia em Salônica - dá ao Syriza uma vantagem de 4,5% sobre o partido conservador Nova Democracia (29,5% a 25%). Em seguida aparecem o neonazista Amanhecer Dourado, com 6%, o comunista KKE e o To Potami, ambos com 5%.

No final aparece o Pasok, com 4%, escassamente acima da linha de corte de 3% para entrada no parlamento, embora estes dados sejam anteriores à cisão do partido. Fora do legislativo ficariam desta vez os nacionalistas Gregos Independentes e Dimar.

A Grécia vai realizar em 25 de janeiro eleições antecipadas, que tiveram que ser convocadas depois de o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, fracassar ao impor seu candidato à presidência do país em três votações parlamentares sucessivas.

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O político antecipou o nome da nova legenda através do Facebook e informou que amanhã vai acontecer o ato de fundação da mesma, para o qual convidou todas as forças 'progressistas' do país.

A cisão dos social-democratas ocorre em um momento crítico para o Pasok, partido que dominou a vida política grega durante mais de 30 anos e que luta por sua sobrevivência no parlamento.

Há muito tempo, Papandreou - eterno rival do atual líder do Pasok, Evangelos Venizelos - reprovava seu partido por ter abandonado o curso das reformas empreendidas por ele quando era primeiro-ministro, de 2009 até 2011, nos primeiros anos da crise e do primeiro resgate financeiro.

Em sua primeira mensagem no Facebook como líder desta legenda, cujo emblema utiliza a tradicional rosa socialista, Papandreou assegurou que ela deseja atrair 'as forças que acreditam e que mostraram na prática que, com reformas democráticas reais, a Grécia pode sair finalmente da crise'.

O novo partido pretende se tornar a força dominante da centro-esquerda na Grécia, onde já há vários partidos que rivalizam entre si.

Entre estes está o partido da esquerda moderada Dimar, membro da coalizão tripartidária durante um ano e atualmente debatendo entre a dissolução e a aliança com os ecologistas.

Papandreou quer se diferenciar de todos estes movimentos de centro-esquerda, mas sobretudo do Syriza, ao qual acusa de clientelismo e de estar dominado por forças anti-União Europeia.

A pesquisa mais recente - elaborada por encomenda da Universidade da Macedônia em Salônica - dá ao Syriza uma vantagem de 4,5% sobre o partido conservador Nova Democracia (29,5% a 25%). Em seguida aparecem o neonazista Amanhecer Dourado, com 6%, o comunista KKE e o To Potami, ambos com 5%.

No final aparece o Pasok, com 4%, escassamente acima da linha de corte de 3% para entrada no parlamento, embora estes dados sejam anteriores à cisão do partido. Fora do legislativo ficariam desta vez os nacionalistas Gregos Independentes e Dimar.

A Grécia vai realizar em 25 de janeiro eleições antecipadas, que tiveram que ser convocadas depois de o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, fracassar ao impor seu candidato à presidência do país em três votações parlamentares sucessivas.

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