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Papandreou anuncia governo de união nacional

Objetivo é garantir a permanência do país na zona do euro e a aplicação do acordo de resgate

Papandreou renunciou ao cargo de primeiro-ministro (David Ramos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 17h07.

Atenas - O primeiro-ministro demissionário da Grécia, o socialista Giorgos Papandreou, anunciou nesta quarta-feira que fechou acordo para formar um Governo de união nacional que garanta a permanência do país no euro e a aplicação do acordo de resgate.

'Hoje deixamos de lado nossas diferenças e um Governo de várias forças políticas assume o poder', disse Papandreou em mensagem televisada antes de se reunir com o presidente, Carolos Papoulias para apresentar sua renúncia. Após a reunião, está previsto o anúncio de seu sucessor à frente do Governo.

Durante as últimas horas diversos nomes foram cogitados, além do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, Lucas Papademos. Também estão nas apostas o presidente do Parlamento, Filipos Pechalnikos, o presidente do Tribunal Europeu de Justiça, Vassilios Skouris, e Nikoforos Diamanduros, defensor público europeu.

'As forças políticas se uniram para garantir ao povo grego que nos próximos meses será feito o necessário não só para permanecer no euro, mas também para cumprir o acordo de 26 e 27 de outubro', disse Papandreou, em relação ao acordo da Zona do Euro para evitar a quebra da Grécia.

Além disso, ele enviou uma mensagem aos parceiros europeus e à comunidade internacional de que o país 'sabe qual é sua responsabilidade'.

Papandreou declarou que o primeiro objetivo do novo Governo de união nacional será garantir o sexto lance do empréstimo internacional concedido em 2010 e completar o mais rápido possível as negociações para o novo resgate, que perdoa 50% da dívida grega e outorga 130 bilhões de euros.

O primeiro-ministro em fim de mandato assegurou que a redução da dívida significará também diminuir os juros que o país paga e a 'carga sobre o povo grego'.

Papandreou não mencionou o nome do novo primeiro-ministro, que de acordo com ele será 'uma opção institucional', e desejou sorte em seu trabalho.

Após o discurso, Papandreou foi recebido pelo presidente Papoulias, que qualificou como um 'alívio' o acordo alcançado entre o primeiro-ministro socialista e a oposição conservadora da Nova Democracia.

* Matéria atualizada às 14h36

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Atenas - O primeiro-ministro demissionário da Grécia, o socialista Giorgos Papandreou, anunciou nesta quarta-feira que fechou acordo para formar um Governo de união nacional que garanta a permanência do país no euro e a aplicação do acordo de resgate.

'Hoje deixamos de lado nossas diferenças e um Governo de várias forças políticas assume o poder', disse Papandreou em mensagem televisada antes de se reunir com o presidente, Carolos Papoulias para apresentar sua renúncia. Após a reunião, está previsto o anúncio de seu sucessor à frente do Governo.

Durante as últimas horas diversos nomes foram cogitados, além do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, Lucas Papademos. Também estão nas apostas o presidente do Parlamento, Filipos Pechalnikos, o presidente do Tribunal Europeu de Justiça, Vassilios Skouris, e Nikoforos Diamanduros, defensor público europeu.

'As forças políticas se uniram para garantir ao povo grego que nos próximos meses será feito o necessário não só para permanecer no euro, mas também para cumprir o acordo de 26 e 27 de outubro', disse Papandreou, em relação ao acordo da Zona do Euro para evitar a quebra da Grécia.

Além disso, ele enviou uma mensagem aos parceiros europeus e à comunidade internacional de que o país 'sabe qual é sua responsabilidade'.

Papandreou declarou que o primeiro objetivo do novo Governo de união nacional será garantir o sexto lance do empréstimo internacional concedido em 2010 e completar o mais rápido possível as negociações para o novo resgate, que perdoa 50% da dívida grega e outorga 130 bilhões de euros.

O primeiro-ministro em fim de mandato assegurou que a redução da dívida significará também diminuir os juros que o país paga e a 'carga sobre o povo grego'.

Papandreou não mencionou o nome do novo primeiro-ministro, que de acordo com ele será 'uma opção institucional', e desejou sorte em seu trabalho.

Após o discurso, Papandreou foi recebido pelo presidente Papoulias, que qualificou como um 'alívio' o acordo alcançado entre o primeiro-ministro socialista e a oposição conservadora da Nova Democracia.

* Matéria atualizada às 14h36

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