Papa remove cardeais em reorganização do banco do Vaticano
Reforma do pontífice rompe status quo financeiro clerical deixado pelo seu antecessor
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 15h38.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco promoveu nesta quarta-feira uma reorganização no banco do Vaticano , instituição atingida por escândalos, removendo quatro dos cinco cardeais que compõem um conselho de supervisão, numa ruptura do status quo financeiro clerical deixado pelo seu antecessor.
Essa foi a medida mais recente do papa para colocar sob controle uma instituição que tem sido fonte de constrangimentos para a Santa Sé e que ele prometeu reformar ou fechar.
Os quatro cardeais foram removidos depois de cumprirem apenas 11 meses dos seus mandatos de cinco anos como comissários que começaram sob o papado de Bento 16, que renunciou em fevereiro do ano passado.
As mudanças ocorreram à medida que Francisco se aproxima de completar um ano como papa, um período marcado por austeridade e sobriedade, destacado por sua decisão de trocar os aposentos papais por um mais modesto.
A nova equipe inclui dois cardeais - Christopher Collins, de Toronto, e Christoph Schoenborn, de Viena - de dioceses relativamente ricas. Os dois lidam bastante com temas financeiros.
Os outros são o arcebispo Pietro Parolin, o novo secretário de Estado do Vaticano, que virará cardeal no mês que vem, e Santos Abril y Castillo, espanhol baseado em Roma e amigo do papa.
O cardeal que permaneceu foi o francês Jean-Louis Tauran. Entre os quatro não reconfirmados está o ex-secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone.
Analistas e autoridades da Igreja o acusam pela supervisão falha que levou aos escândalos da época de Bento 16, incluindo o vazamento de documentos pessoais do papa pelo mordomo.
Bertone tem defendido o seu retrospecto se dizendo vítima de "acusações anônimas e rumores".
O cardeal Domenico Calcagno também foi removido. Ele comandava outro departamento financeiro, que sofre auditoria externa. Magistrados italianos suspeitam de irregularidades financeiras.
Francisco não descartou fechar o banco, se ele não puder ser reformado.
A comissão de cardeais monitora as contas e aprova as estratégias do banco, além de agir como uma ligação entre o papa e a superintendência da instituição.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco promoveu nesta quarta-feira uma reorganização no banco do Vaticano , instituição atingida por escândalos, removendo quatro dos cinco cardeais que compõem um conselho de supervisão, numa ruptura do status quo financeiro clerical deixado pelo seu antecessor.
Essa foi a medida mais recente do papa para colocar sob controle uma instituição que tem sido fonte de constrangimentos para a Santa Sé e que ele prometeu reformar ou fechar.
Os quatro cardeais foram removidos depois de cumprirem apenas 11 meses dos seus mandatos de cinco anos como comissários que começaram sob o papado de Bento 16, que renunciou em fevereiro do ano passado.
As mudanças ocorreram à medida que Francisco se aproxima de completar um ano como papa, um período marcado por austeridade e sobriedade, destacado por sua decisão de trocar os aposentos papais por um mais modesto.
A nova equipe inclui dois cardeais - Christopher Collins, de Toronto, e Christoph Schoenborn, de Viena - de dioceses relativamente ricas. Os dois lidam bastante com temas financeiros.
Os outros são o arcebispo Pietro Parolin, o novo secretário de Estado do Vaticano, que virará cardeal no mês que vem, e Santos Abril y Castillo, espanhol baseado em Roma e amigo do papa.
O cardeal que permaneceu foi o francês Jean-Louis Tauran. Entre os quatro não reconfirmados está o ex-secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone.
Analistas e autoridades da Igreja o acusam pela supervisão falha que levou aos escândalos da época de Bento 16, incluindo o vazamento de documentos pessoais do papa pelo mordomo.
Bertone tem defendido o seu retrospecto se dizendo vítima de "acusações anônimas e rumores".
O cardeal Domenico Calcagno também foi removido. Ele comandava outro departamento financeiro, que sofre auditoria externa. Magistrados italianos suspeitam de irregularidades financeiras.
Francisco não descartou fechar o banco, se ele não puder ser reformado.
A comissão de cardeais monitora as contas e aprova as estratégias do banco, além de agir como uma ligação entre o papa e a superintendência da instituição.