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Papa pede fim da violência na Venezuela e respeito aos direitos

Além disso, o pontífice pediu a busca de "soluções negociadas para a grave crise humanitária, social, política e econômica que está assolando a população"

Papa Francisco faz discurso no Vaticano (Franco Origlia/Getty Images)
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EFE

Publicado em 30 de abril de 2017 às 10h57.

Última atualização em 30 de abril de 2017 às 10h58.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco fez neste domingo um pedido "ao governo e a todos os componentes da sociedade venezuelana" para que evitem novas "formas de violência" e que os direitos humanos sejam respeitados no país.

Além disso, o pontífice pediu a busca de "soluções negociadas para a grave crise humanitária, social, política e econômica que está assolando a população" venezuelana.

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O papa fez este comentário antes da oração de Regina Coeli, na Praça de São Pedro, no Vaticano, diante de milhares de fiéis aos quais disse: "não param de chegar notícias dramáticas sobre a situação na Venezuela, com numerosos mortos, feridos e detidos".

"Enquanto me junto à dor dos familiares das vítimas, por quem rezo, faço um pedido cordial ao governo e a todos os componentes da sociedade venezuelana para que evitem novas formas de violência", disse o papa.

Algumas das manifestações convocadas nos últimos dias pela oposição venezuelana desembocaram em violência e deixaram até agora um saldo de 29 mortes, cerca de 500 feridos e mais de mil detidos.

O pontífice acrescentou que confia à "santíssima Virgem Maria a intenção da paz, da reconciliação e da democracia naquele querido país", em referência à nação sul-americana.

Francisco também estendeu sua prece para outros países "que atravessam graves dificuldades" e mencionou expressamente a ex-república iugoslava da Macedônia, onde houve ataques ao parlamento, com vários feridos entre os deputados, nos últimos dias. EFE

 

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