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Papa diz que vê na crise frutos do "capitalismo selvagem"

Segundo o papa, o "capitalismo selvagem" instaurou a lógica do benefício a "qualquer custo"

O Papa Francisco: o pontífice sustentou também que "é preciso recuperar todos os sentidos do presente, da gratuidade, da solidariedade". (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 15h53.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco afirmou nesta terça-feira que na atual crise econômica e financeira que afeta sobretudo grande parte da Europa, são vistos os resultados de um "capitalismo selvagem" que instaurou a lógica do benefício a "qualquer custo".

Durante uma visita à casa de socorro e assistência aos mais necessitados "Don de María", administrada no Vaticano pelas Irmãs Missionárias de Caridade, o pontífice apostou porque a sociedade atual recupere o sentido da "gratuidade, da solidariedade".

"Um capitalismo selvagem mostrou a lógica do benefício a qualquer custo, do dar para obter, do proveito sem olhar para as pessoas...e os resultados vemos na crise que estamos vivendo", disse Francisco durante a visita, em declarações recolhidas pelos meios de comunicação italianos.

O pontífice sustentou também que "é preciso recuperar todos os sentidos do presente, da gratuidade, da solidariedade".

No ano em que a casa completa 25 anos de sua inaguração pelo papa João Paulo II e a madre Teresa de Calcutá, Francisco visitou nesta terça-feira a casa "Don de María" do Vaticano, que oferece a cada dia comida aos pobres e assistência médica a dezenas de mulheres.

O papa argentino esteve acompanhado, entre outros, pelo prefeito regional da Casa Pontifícia, Georg Gaenswein, e por seu secretário pessoal, Alfred Xuereb. No encontro com o pontífice participarão não somente as freiras responsáveis pelo centro de caridade, mas também algumas pessoas que necessitam de assistência e que se encontram na casa.

"Esta casa é um lugar que educa na caridade, uma "escola" de caridade, que ensina a ir ao encontro de cada pessoa, não pelo benefício, mas por amor. A música desta casa, digamos assim, é o amor. E isto é lindo", disse Francisco.

O papa acrescentou que gosta "que os seminaristas de todo o mundo visitem o lugar para ter uma experiência direta. Os futuros sacerdotes podem viver assim de um modo concreto, um aspecto essencial da missão da Igreja, e fazer disso um tesouro para seu próprio Ministério pastoral".

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Durante uma visita à casa de socorro e assistência aos mais necessitados "Don de María", administrada no Vaticano pelas Irmãs Missionárias de Caridade, o pontífice apostou porque a sociedade atual recupere o sentido da "gratuidade, da solidariedade".

"Um capitalismo selvagem mostrou a lógica do benefício a qualquer custo, do dar para obter, do proveito sem olhar para as pessoas...e os resultados vemos na crise que estamos vivendo", disse Francisco durante a visita, em declarações recolhidas pelos meios de comunicação italianos.

O pontífice sustentou também que "é preciso recuperar todos os sentidos do presente, da gratuidade, da solidariedade".

No ano em que a casa completa 25 anos de sua inaguração pelo papa João Paulo II e a madre Teresa de Calcutá, Francisco visitou nesta terça-feira a casa "Don de María" do Vaticano, que oferece a cada dia comida aos pobres e assistência médica a dezenas de mulheres.

O papa argentino esteve acompanhado, entre outros, pelo prefeito regional da Casa Pontifícia, Georg Gaenswein, e por seu secretário pessoal, Alfred Xuereb. No encontro com o pontífice participarão não somente as freiras responsáveis pelo centro de caridade, mas também algumas pessoas que necessitam de assistência e que se encontram na casa.

"Esta casa é um lugar que educa na caridade, uma "escola" de caridade, que ensina a ir ao encontro de cada pessoa, não pelo benefício, mas por amor. A música desta casa, digamos assim, é o amor. E isto é lindo", disse Francisco.

O papa acrescentou que gosta "que os seminaristas de todo o mundo visitem o lugar para ter uma experiência direta. Os futuros sacerdotes podem viver assim de um modo concreto, um aspecto essencial da missão da Igreja, e fazer disso um tesouro para seu próprio Ministério pastoral".

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