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Palestinos protestam por presos em greve de fome

Os protestos mais furiosos aconteceram nesta manhã nos arredores da prisão de Ofer, nas proximidades de Ramala

Ativista segura bandeira palestina: todos protestam contra a situação de prisão administrativa, na qual os detidos não são imputados nem informados das acusações a que estão submetidos. (Mohamad Torokman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 13h01.

Jerusalém - Centenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira em diferentes pontos da Cisjordânia em solidariedade aos detentos palestinos em prisões israelenses, especialmente com os três que fazem greve de fome há vários meses.

Os protestos mais furiosos aconteceram nesta manhã nos arredores da prisão de Ofer, nas proximidades de Ramala.

Uma porta-voz do exército israelense confirmou à Agência Efe que "entre 200 e 300 palestinos se manifestaram violentamente perto de Betânia e atiraram pedras nos soldados, que responderam com material antidistúrbios".

A porta-voz negou que os soldados tivessem usado munição letal e afirmou que dois militares ficaram levemente feridos por pedradas.

Protestos menores ocorreram em diferentes pontos da Cisjordânia ocupada, entre eles uma manifestação com cerca de 30 pessoas nos arredores do túmulo de Raquel, em Belém, na qual os presentes também agrediram os soldados com pedras, segundo versão do exército.

A agência palestina "Ma"an" estima em cerca de mil pessoas o número de participantes do protesto em Ofer, convocado para demonstrar apoio popular aos presos em greve de fome, Samer Isawi - há 198 dias sem comer -, Tareq Qadan e Jafar Azidine, que deixaram de ingerir alimentos há quase três meses.

Todos protestam contra a situação de prisão administrativa, na qual os detidos não são imputados nem informados das acusações a que estão submetidos, e que é prorrogável, a cada seis meses, indefinidamente.

O protesto se iniciou com uma grande oração islâmica nos arredores da prisão, da qual participaram várias personalidades políticas, entre elas o deputado árabe-israelense Ahmed Tibi, o deputado palestino Mustafá Barghouti e o líder do Movimento Islâmico em Israel, xeque Raed Salah.


Outros locais onde aconteceram protestos foram no posto de controle militar israelense de Jalama, perto de Jenin, e na entrada da colônia judia de Efrat, próxima a Belém.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, visitou hoje uma tenda de campanha montada em apoio aos presos em Ramala e prometeu que "da mesma forma que o sonho de ter um Estado foi cumprido, se cumprirá o sonho de tirar todos os prisioneiros das prisões israelenses".

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Jerusalém - Centenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira em diferentes pontos da Cisjordânia em solidariedade aos detentos palestinos em prisões israelenses, especialmente com os três que fazem greve de fome há vários meses.

Os protestos mais furiosos aconteceram nesta manhã nos arredores da prisão de Ofer, nas proximidades de Ramala.

Uma porta-voz do exército israelense confirmou à Agência Efe que "entre 200 e 300 palestinos se manifestaram violentamente perto de Betânia e atiraram pedras nos soldados, que responderam com material antidistúrbios".

A porta-voz negou que os soldados tivessem usado munição letal e afirmou que dois militares ficaram levemente feridos por pedradas.

Protestos menores ocorreram em diferentes pontos da Cisjordânia ocupada, entre eles uma manifestação com cerca de 30 pessoas nos arredores do túmulo de Raquel, em Belém, na qual os presentes também agrediram os soldados com pedras, segundo versão do exército.

A agência palestina "Ma"an" estima em cerca de mil pessoas o número de participantes do protesto em Ofer, convocado para demonstrar apoio popular aos presos em greve de fome, Samer Isawi - há 198 dias sem comer -, Tareq Qadan e Jafar Azidine, que deixaram de ingerir alimentos há quase três meses.

Todos protestam contra a situação de prisão administrativa, na qual os detidos não são imputados nem informados das acusações a que estão submetidos, e que é prorrogável, a cada seis meses, indefinidamente.

O protesto se iniciou com uma grande oração islâmica nos arredores da prisão, da qual participaram várias personalidades políticas, entre elas o deputado árabe-israelense Ahmed Tibi, o deputado palestino Mustafá Barghouti e o líder do Movimento Islâmico em Israel, xeque Raed Salah.


Outros locais onde aconteceram protestos foram no posto de controle militar israelense de Jalama, perto de Jenin, e na entrada da colônia judia de Efrat, próxima a Belém.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, visitou hoje uma tenda de campanha montada em apoio aos presos em Ramala e prometeu que "da mesma forma que o sonho de ter um Estado foi cumprido, se cumprirá o sonho de tirar todos os prisioneiros das prisões israelenses".

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