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Países europeus e Qatar confirmam participação militar na Líbia

Estados Unidos ainda não definiram claramente sua participação

Medidas foram tomadas para impedir qualquer ataque aéreo do líder líbio Muamar Kadhafi sobre Benghazi, reduto da revolta no leste do país (Epsilon/Getty Images)

Medidas foram tomadas para impedir qualquer ataque aéreo do líder líbio Muamar Kadhafi sobre Benghazi, reduto da revolta no leste do país (Epsilon/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 15h27.

Paris - Vários países europeus, entre eles Bélgica, Holanda, Dinamarca e Noruega, e Qatar confirmaram neste sábado durante a cúpula internacional extraordinária realizada em Paris sua participação no dispositivo militar na Líbia, indicaram fontes diplomáticas.

Ao final da cúpula, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que aviões franceses de combate já sobrevoavam a Líbia para impedir qualquer ataque aéreo do regime do líder líbio Muamar Kadhafi sobre Benghazi, reduto da revolta no leste do país.

O líder francês informou que a aviação francesa estava preparada para atacar tanques que "ameaçarem civis armados".

Durante a reunião realizada no Eliseu, sede da presidência francesa, o Qatar confirmou sua participação na operação militar, indicaram diplomatas.

Além de França e Grã-Bretanha, que nas últimas semanas vinham impulsionando a adoção de medidas desse tipo, também confirmaram sua participação no dispositivo Bélgica, Holanda, Dinamarca e Noruega.

O Canadá anunciou, por sua vez, o envio de sete aviões de combate.

Os Estados Unidos, que apoiam essa operação militar, ainda não definiram claramente sua participação.

Durante a reunião de Paris, o premiê grego, Giorgos Papandreou, indicou que seu país poderá colocar à disposição da coalizão bases aéreas na Grécia, segundo as mesmas fontes.

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