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Pai de menino sírio pilotava barco, dizem passageiros

O pai de Aylan Kurdi trabalhava junto aos traficantes de pessoas e pilotava o precário barco que afundou tentando alcançar a Grécia, dizem passageiros

Montagem de fotos de Aylan al-Kurdi e seu pai (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 20h41.

Bagdá - O pai de Aylan Kurdi, a criança síria encontrada afogada na costa da Turquia , trabalhava junto aos traficantes de pessoas e pilotava o precário barco que afundou tentando alcançar a Grécia , disseram outros passageiros da embarcação em relatos que contestam as declarações dadas por ele na semana passada.

Ahmed Hadi Jawwad e sua esposa, iraquianos que disseram ter perdido a filha de 11 anos e o filho de 9 anos na travessia, disseram à Reuters que Abdullah Kurdi entrou em pânico e acelerou quando uma onda atingiu a embarcação, levantando suspeitas sobre as declarações dadas por ele de que outra pessoa pilotava o barco.

Um terceiro passageiro confirmou a nova versão dos acontecimentos, que a Reuters não pôde verificar independentemente.

"A história que ele (pai de Aylan) contou não é verdadeira. Não sei o que levou ele a mentir, talvez medo", disse Jawwad na casa de seus sogros, em Bagdá, nesta sexta-feira. "Ele era o piloto desde logo no início até o barco afundar." Ele contou que Kurdi nadou até eles e implorou que confirmassem sua versão sobre o incidente. Sua esposa confirmou os detalhes.

Jawwad afirmou que seu contato com os traficantes se chamava Abu Hussein.

"Abu Hussein me disse que ele (Kurdi) era o responsável por organizar a viagem", disse ele.

A Reuters tentou diversas vezes falar com Kurdi por telefone a partir da cidade síria de Kobani, mas não conseguiu contatá-lo. Abu Hussein também não pôde ser localizado.

No entanto, Kurdi disse ao portal britânico MailOnline que as acusações contra ele são falsas.

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Ahmed Hadi Jawwad e sua esposa, iraquianos que disseram ter perdido a filha de 11 anos e o filho de 9 anos na travessia, disseram à Reuters que Abdullah Kurdi entrou em pânico e acelerou quando uma onda atingiu a embarcação, levantando suspeitas sobre as declarações dadas por ele de que outra pessoa pilotava o barco.

Um terceiro passageiro confirmou a nova versão dos acontecimentos, que a Reuters não pôde verificar independentemente.

"A história que ele (pai de Aylan) contou não é verdadeira. Não sei o que levou ele a mentir, talvez medo", disse Jawwad na casa de seus sogros, em Bagdá, nesta sexta-feira. "Ele era o piloto desde logo no início até o barco afundar." Ele contou que Kurdi nadou até eles e implorou que confirmassem sua versão sobre o incidente. Sua esposa confirmou os detalhes.

Jawwad afirmou que seu contato com os traficantes se chamava Abu Hussein.

"Abu Hussein me disse que ele (Kurdi) era o responsável por organizar a viagem", disse ele.

A Reuters tentou diversas vezes falar com Kurdi por telefone a partir da cidade síria de Kobani, mas não conseguiu contatá-lo. Abu Hussein também não pôde ser localizado.

No entanto, Kurdi disse ao portal britânico MailOnline que as acusações contra ele são falsas.

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