Exame Logo

Otan vai encerrar missão na Líbia em 31 de outubro

O governo de transição líbio pediu ao órgão para que prosseguisse com as patrulhas aéreas até o fim do ano

Otan se retirará da Líbia quase duas semanas depois da morte do ditador Muammar Kadafi (Khaled Desouki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 08h45.

Bruxelas - A Otan decidiu formalmente nesta sexta-feira encerrar no dia 31 de outubro a operação de sete meses na Líbia, apesar dos pedidos do governo de transição líbio para que prossiga com as patrulhas aéreas até o fim do ano, informou uma fonte diplomática.

"Fim da operação em 31 de outubro, decidida por unanimidade", afirmou o diplomata à AFP, depois de uma reunião em Bruxelas do Conselho do Atlântico Norte, a instância dirigente da Aliança Atlântica, ampliada aos representantes de cinco países não membros (Qatar, Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Jordânia e Suécia), sócios da operação.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, fará um anúncio oficial mais tarde nesta sexta-feira.

A Otan tomou na sexta-feira passada, após a morte do ex-líder líbio Muammar Kadafi, a decisão provisória de encerrar sua operação no dia 31 de outubro, sete meses após os primeiros bombardeios dos aviões da Aliança.

"Há uma semana, tomamos a decisão preliminar de pôr fim a nossa operação militar na Líbia. Amanhã confirmaremos esta decisão", havia indicado Rasmussen na quinta-feira à noite em Berlim.

"Já cumprimos totalmente nossa missão", considerou.

Rasmussen disse que não vê sua organização desempenhando um papel importante na Líbia, mas que, se o novo governo líbio pedir, pode ajudar em sua transição democrática.

Veja também

Bruxelas - A Otan decidiu formalmente nesta sexta-feira encerrar no dia 31 de outubro a operação de sete meses na Líbia, apesar dos pedidos do governo de transição líbio para que prossiga com as patrulhas aéreas até o fim do ano, informou uma fonte diplomática.

"Fim da operação em 31 de outubro, decidida por unanimidade", afirmou o diplomata à AFP, depois de uma reunião em Bruxelas do Conselho do Atlântico Norte, a instância dirigente da Aliança Atlântica, ampliada aos representantes de cinco países não membros (Qatar, Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Jordânia e Suécia), sócios da operação.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, fará um anúncio oficial mais tarde nesta sexta-feira.

A Otan tomou na sexta-feira passada, após a morte do ex-líder líbio Muammar Kadafi, a decisão provisória de encerrar sua operação no dia 31 de outubro, sete meses após os primeiros bombardeios dos aviões da Aliança.

"Há uma semana, tomamos a decisão preliminar de pôr fim a nossa operação militar na Líbia. Amanhã confirmaremos esta decisão", havia indicado Rasmussen na quinta-feira à noite em Berlim.

"Já cumprimos totalmente nossa missão", considerou.

Rasmussen disse que não vê sua organização desempenhando um papel importante na Líbia, mas que, se o novo governo líbio pedir, pode ajudar em sua transição democrática.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaMuammar KadafiOtanPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame