Otan diz não ter evidências da retirada russa de fronteira
Secretário-geral da Otan disse que não há sinais de que a Rússia esteja retirando suas tropas da fronteira da Ucrânia
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 09h01.
Varsóvia - O secretário-geral da Otan , Anders Rasmussen, reconheceu nesta quinta-feira em Varsóvia que "até o momento não há sinais" de que Rússia esteja retirando suas tropas da fronteira oriental da Ucrânia .
"Se conseguirmos evidências de que realmente as tropas (russas) estão se retirando, eu serei o primeiro a receber com satisfação essa notícia", disse o chefe da Otan em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk.
Para o secretário-geral da Otan é possível que no futuro sejam revisadas as políticas de defesa da organização e que se aumente a presença defensiva na Europa Central, reivindicação de países como a Polônia, onde o ministro das Relações Exteriores, Radoslaw Sikorski, já disse em abril que se sentiria "feliz" de ter duas brigadas pesadas na Otan em solo polonês.
O próprio Donald Tusk declarou hoje que a Polônia está disposta "a assumir a responsabilidade de uma parte do custo que representaria aumentar a presença da Otan" no país centro-europeu, "um passo necessário para aumentar a segurança do nossa nação", acrescentou.
As autoridades polonesas lembraram nos últimos dias que, após 15 anos dentro da aliança, a única presença permanente da Otan na Polônia é um centro de treinamento.
Para a Polônia a crise na Ucrânia traz à memória episódios históricos do que se considera como "política imperialista russa", o que exige reforçar a presença da Otan para dissuadir Moscou de ações bélicas na zona.
Varsóvia - O secretário-geral da Otan , Anders Rasmussen, reconheceu nesta quinta-feira em Varsóvia que "até o momento não há sinais" de que Rússia esteja retirando suas tropas da fronteira oriental da Ucrânia .
"Se conseguirmos evidências de que realmente as tropas (russas) estão se retirando, eu serei o primeiro a receber com satisfação essa notícia", disse o chefe da Otan em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk.
Para o secretário-geral da Otan é possível que no futuro sejam revisadas as políticas de defesa da organização e que se aumente a presença defensiva na Europa Central, reivindicação de países como a Polônia, onde o ministro das Relações Exteriores, Radoslaw Sikorski, já disse em abril que se sentiria "feliz" de ter duas brigadas pesadas na Otan em solo polonês.
O próprio Donald Tusk declarou hoje que a Polônia está disposta "a assumir a responsabilidade de uma parte do custo que representaria aumentar a presença da Otan" no país centro-europeu, "um passo necessário para aumentar a segurança do nossa nação", acrescentou.
As autoridades polonesas lembraram nos últimos dias que, após 15 anos dentro da aliança, a única presença permanente da Otan na Polônia é um centro de treinamento.
Para a Polônia a crise na Ucrânia traz à memória episódios históricos do que se considera como "política imperialista russa", o que exige reforçar a presença da Otan para dissuadir Moscou de ações bélicas na zona.