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Otan diz não saber se Muammar Kadafi está vivo

Aliança afirmou não saber se ditador líbio continua vivo, mas reforçou que ele não faz parte dos seus alvos de ataques aéreos

Muammar Kadafi: Otan afirma que o ditador está fora do seu radar (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 22h12.

Trípoli - A Otan disse nesta terça-feira que não sabe se Muammar Kadafi continua vivo, mas voltou a negar que o ditador seja um dos alvos de seus ataques aéreos a Trípoli.

"Todos os alvos da Otan são alvos militares, o que significa que todos os alvos que estamos atacando, como na noite anterior (de segunda-feira) em Trípoli, são centros de comando e bunkers" utilizados pelo regime líbio, explicou em Bruxelas o general Claudio Gabellini.

A Aliança Atlântica "não mira em indivíduos", assegurou o oficial, que falou à imprensa por teleconferência do quartel-general de Nápoles (Itália), de onde a Otan coordena a operação na Líbia.

Interrogado sobre se Kadhafi continua vivo, o general respondeu: "Não temos nenhuma prova. Não sabemos o que ele está fazendo agora".

"Na realidade, não estamos interessados no que ele está fazendo. Nossa missão é proteger os civis dos ataques".

Uma série de violentos bombardeios aéreos abalou Trípoli na madrugada de segunda para terça-feira como parte da campanha cuja coordenação a Otan assumiu no dia 31 de março.

Os ataques foram feitos depois de o diretor da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmar que "o tempo está correndo para Kadhafi". Segundo Rasmussen, "Kadhafi deve se render em breve, uma vez que não há futuro para ele e para seu regime".

Segundo a ONU, as forças de Kadhafi têm paralisado uma nação rica em petróleo e causado sofrimento à população, que tem vivenciado uma escassez generalizada de bens essenciais.


O ditador líbio sobreviveu a um ataque da Otan realizado no dia primeiro de maio, que matou seu segundo filho mais novo, Seif al-Arab, e três de seus netos. Desde então, a Otan já atingiu mais de 30 alvos militares em Misrata e arredores. Também tem havido confrontos entre os rebeldes do leste e forças governamentais do oeste, disseram médicos locais.

O chefe do serviço médico dos rebeldes, Dr. Ahmed al-Ignashi, disse que seis soldados da oposição foram mortos e dez ficaram feridos na segunda-feira ao cruzarem uma estrada a oeste da estratégica cidade de Ajdabiya. "Kadhafi já sofreu perdas pesadas".

A agência de refúgio da ONU pediu a que todos os navios do mediterrâneo dêem assistência aos barcos que estão deixando a Líbia, reagindo a relatos de que uma embarcação levando mais de 600 pessoas teria naufragado na semana passada.

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Trípoli - A Otan disse nesta terça-feira que não sabe se Muammar Kadafi continua vivo, mas voltou a negar que o ditador seja um dos alvos de seus ataques aéreos a Trípoli.

"Todos os alvos da Otan são alvos militares, o que significa que todos os alvos que estamos atacando, como na noite anterior (de segunda-feira) em Trípoli, são centros de comando e bunkers" utilizados pelo regime líbio, explicou em Bruxelas o general Claudio Gabellini.

A Aliança Atlântica "não mira em indivíduos", assegurou o oficial, que falou à imprensa por teleconferência do quartel-general de Nápoles (Itália), de onde a Otan coordena a operação na Líbia.

Interrogado sobre se Kadhafi continua vivo, o general respondeu: "Não temos nenhuma prova. Não sabemos o que ele está fazendo agora".

"Na realidade, não estamos interessados no que ele está fazendo. Nossa missão é proteger os civis dos ataques".

Uma série de violentos bombardeios aéreos abalou Trípoli na madrugada de segunda para terça-feira como parte da campanha cuja coordenação a Otan assumiu no dia 31 de março.

Os ataques foram feitos depois de o diretor da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmar que "o tempo está correndo para Kadhafi". Segundo Rasmussen, "Kadhafi deve se render em breve, uma vez que não há futuro para ele e para seu regime".

Segundo a ONU, as forças de Kadhafi têm paralisado uma nação rica em petróleo e causado sofrimento à população, que tem vivenciado uma escassez generalizada de bens essenciais.


O ditador líbio sobreviveu a um ataque da Otan realizado no dia primeiro de maio, que matou seu segundo filho mais novo, Seif al-Arab, e três de seus netos. Desde então, a Otan já atingiu mais de 30 alvos militares em Misrata e arredores. Também tem havido confrontos entre os rebeldes do leste e forças governamentais do oeste, disseram médicos locais.

O chefe do serviço médico dos rebeldes, Dr. Ahmed al-Ignashi, disse que seis soldados da oposição foram mortos e dez ficaram feridos na segunda-feira ao cruzarem uma estrada a oeste da estratégica cidade de Ajdabiya. "Kadhafi já sofreu perdas pesadas".

A agência de refúgio da ONU pediu a que todos os navios do mediterrâneo dêem assistência aos barcos que estão deixando a Líbia, reagindo a relatos de que uma embarcação levando mais de 600 pessoas teria naufragado na semana passada.

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