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Otan considera luta contra narcotráfico no Afeganistão um sucesso

As apreensões de ópio aumentaram 13% e as de haxixe 59%, enquanto as de maconha e de morfina se multiplicaram por 12 e 10, segundo a coalizão militar estrangeira da Otan

Policiais afegãos observam sacos de ópio: após uma leve queda da parte afegã na produção global de 2010, o país deverá representar mais uma vez 90% da produção mundial de ópio (Aref Karimi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 08h49.

Cabul - A luta contra o narcotráfico no Afeganistão é um sucesso graças às "incríveis" apreensões realizadas em 2011, considerou em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira Carsten Jacobson, porta-voz da Isaf, a coalizão militar estrangeira dirigida pela Otan .

"O tráfico de entorpecentes tem sido um fator chave para o financiamento dos insurgentes, mas esta fonte de renda diminui. As forças de segurança afegãs, com seus associados da Isaf, capturaram quantidades incríveis de drogas ilícitas e de material vinculado, em 2011 em relação a 2010", comemorou Jacobson.

As apreensões de ópio aumentaram 13% e as de haxixe 59%, enquanto as de maconha e de morfina se multiplicaram por 12 e 10, respectivamente, segundo estatísticas da Isaf, que não comunicou as quantidades confiscadas.

"As operações antidrogas afetam com sucesso as capacidades dos insurgentes para transformar o ópio em heroína. Em 2012, continuaremos sufocando as rendas geradas pela venda de drogas ilícitas", afirmou o porta-voz da Isaf.

No entanto, o otimismo da Otan deve ser relativizado, já que o Escritório das Nações Unidas contra a droga e o crime (UNODC) indicou em outubro que a produção de ópio no Afeganistão aumentou de maneira importante (+61%) em 2011 em relação a 2010, quando havia diminuído devido à presença de um parasita.

Para este ano, a UNODC considera a produção potencial em 5.800 toneladas, contra 3.600 toneladas no ano passado, com um leve aumento das superfícies cultivadas (+7%) em relação a 2009 e 2010, para se estabelecer em 131 mil hectares em 2011.

Depois de uma leve queda da parte afegã na produção global de 2010, o Afeganistão deverá representar mais uma vez 90% da produção mundial de ópio, com o sul do país, principal região afetada pela insegurança, representando 78% deste total, segundo a UNODC.

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Cabul - A luta contra o narcotráfico no Afeganistão é um sucesso graças às "incríveis" apreensões realizadas em 2011, considerou em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira Carsten Jacobson, porta-voz da Isaf, a coalizão militar estrangeira dirigida pela Otan .

"O tráfico de entorpecentes tem sido um fator chave para o financiamento dos insurgentes, mas esta fonte de renda diminui. As forças de segurança afegãs, com seus associados da Isaf, capturaram quantidades incríveis de drogas ilícitas e de material vinculado, em 2011 em relação a 2010", comemorou Jacobson.

As apreensões de ópio aumentaram 13% e as de haxixe 59%, enquanto as de maconha e de morfina se multiplicaram por 12 e 10, respectivamente, segundo estatísticas da Isaf, que não comunicou as quantidades confiscadas.

"As operações antidrogas afetam com sucesso as capacidades dos insurgentes para transformar o ópio em heroína. Em 2012, continuaremos sufocando as rendas geradas pela venda de drogas ilícitas", afirmou o porta-voz da Isaf.

No entanto, o otimismo da Otan deve ser relativizado, já que o Escritório das Nações Unidas contra a droga e o crime (UNODC) indicou em outubro que a produção de ópio no Afeganistão aumentou de maneira importante (+61%) em 2011 em relação a 2010, quando havia diminuído devido à presença de um parasita.

Para este ano, a UNODC considera a produção potencial em 5.800 toneladas, contra 3.600 toneladas no ano passado, com um leve aumento das superfícies cultivadas (+7%) em relação a 2009 e 2010, para se estabelecer em 131 mil hectares em 2011.

Depois de uma leve queda da parte afegã na produção global de 2010, o Afeganistão deverá representar mais uma vez 90% da produção mundial de ópio, com o sul do país, principal região afetada pela insegurança, representando 78% deste total, segundo a UNODC.

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