Otan condena ato inaceitável da Síria e respalda a Turquia
A Síria atingiu neste final de semana um avião de combate turco
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2012 às 08h48.
Bruxelas - O Conselho do Atlântico Norte da Otan considerou "inaceitável" a destruição de um avião de combate turco pela Síria e manifestou apoio e solidariedade a Ancara, afirmou o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.
"Consideramos este ato inaceitável e o condenamos nos termos mais enérgicos. Os Aliados expressaram seu forte apoio e solidariedade a Turquia", declarou Rasmussen, antes de afirmar que a Otan continua envolvida na questão.
"A segurança da Aliança é indivisível. Estamos ao lado da Turquia em um espírito de forte solidariedade", completou, após a reunião dos embaixadores dos 28 países membros da Otan na sede da Aliança em Bruxelas.
"Acompanhamos de perto e com grande preocupação. E seguiremos envolvidos nos acontecimentos na fronteira sudeste da Otan", insistiu Rasmussen.
A reunião aconteceu a pedido da Turquia, que invocou o artigo 4 do tratado da Aliança, que prevê que qualquer país membro pode levar uma questão à atenção do Conselho quando considera que sua integridade territorial ou segurança está ameaçada.
Esta foi a segunda vez desde a criação da Otan, em 1949, que o artigo foi invocado. A primeira foi em 2003, também pela Turquia, a respeito da guerra no Iraque.
Em Ancara, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, denunciou um "ato hostil" da Síria e um "ataque covarde" do regime de Bashar al-Assad, depois que um caça turco foi derrubado na sexta-feira pelo país vizinho.
"Não houve a mínima advertência, nem a mínima nota por parte da Síria. Atuaram sem fazer nada disto e depois afirmam, sem vergonha alguma, que são nossos amigos. É um ato hostil", disse o premier em um discurso no Parlamento.
Erdogan admitiu que o caça do país violou "momentaneamente" e "por engano" o espaço aéreo sírio, mas advertiu que a Turquia responderá com determinação a qualquer violação de sua fronteira por parte da Síria.
"As regras de compromisso do Exército turco mudaram a partir de agora. Qualquer elemento militar procedente da Síria que represente um risco e um perigo de segurança contra a fronteira turca será considerado um objetivo militar", advertiu.
"Este último acontecimento mostra que o regime de Assad se tornou uma ameaça aberta e próxima para segurança da Turquia e para seu próprio povo", disse Erdogan.
A Turqua responderá "em tempo oportuno" e com "determinação", insistiu Erdogan.
"A amizade da Turquia é preciosa, mas sua ira pode ser igualmente feroz", completou Erdogan, que pediu ao regime sírio que não teste a capacidade das Forças Armadas turcas.
Bruxelas - O Conselho do Atlântico Norte da Otan considerou "inaceitável" a destruição de um avião de combate turco pela Síria e manifestou apoio e solidariedade a Ancara, afirmou o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen.
"Consideramos este ato inaceitável e o condenamos nos termos mais enérgicos. Os Aliados expressaram seu forte apoio e solidariedade a Turquia", declarou Rasmussen, antes de afirmar que a Otan continua envolvida na questão.
"A segurança da Aliança é indivisível. Estamos ao lado da Turquia em um espírito de forte solidariedade", completou, após a reunião dos embaixadores dos 28 países membros da Otan na sede da Aliança em Bruxelas.
"Acompanhamos de perto e com grande preocupação. E seguiremos envolvidos nos acontecimentos na fronteira sudeste da Otan", insistiu Rasmussen.
A reunião aconteceu a pedido da Turquia, que invocou o artigo 4 do tratado da Aliança, que prevê que qualquer país membro pode levar uma questão à atenção do Conselho quando considera que sua integridade territorial ou segurança está ameaçada.
Esta foi a segunda vez desde a criação da Otan, em 1949, que o artigo foi invocado. A primeira foi em 2003, também pela Turquia, a respeito da guerra no Iraque.
Em Ancara, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, denunciou um "ato hostil" da Síria e um "ataque covarde" do regime de Bashar al-Assad, depois que um caça turco foi derrubado na sexta-feira pelo país vizinho.
"Não houve a mínima advertência, nem a mínima nota por parte da Síria. Atuaram sem fazer nada disto e depois afirmam, sem vergonha alguma, que são nossos amigos. É um ato hostil", disse o premier em um discurso no Parlamento.
Erdogan admitiu que o caça do país violou "momentaneamente" e "por engano" o espaço aéreo sírio, mas advertiu que a Turquia responderá com determinação a qualquer violação de sua fronteira por parte da Síria.
"As regras de compromisso do Exército turco mudaram a partir de agora. Qualquer elemento militar procedente da Síria que represente um risco e um perigo de segurança contra a fronteira turca será considerado um objetivo militar", advertiu.
"Este último acontecimento mostra que o regime de Assad se tornou uma ameaça aberta e próxima para segurança da Turquia e para seu próprio povo", disse Erdogan.
A Turqua responderá "em tempo oportuno" e com "determinação", insistiu Erdogan.
"A amizade da Turquia é preciosa, mas sua ira pode ser igualmente feroz", completou Erdogan, que pediu ao regime sírio que não teste a capacidade das Forças Armadas turcas.