Otan acusa Rússia e Síria de usar crise migratória como arma
O comandante da Otan disse que o fluxo maciço de migrantes da devastada Síria tem um efeito desestabilizador sobre os países europeus
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2016 às 17h22.
O general de mais alta patente da Otan , Philip Breedlove, advertiu nesta terça-feira os legisladores americanos de que a Rússia está ajudando o presidente sírio, Bashar al Assad, a transformar a crise dos refugiados em uma "arma" contra o Ocidente.
"Juntos, Rússia e o regime de Assad estão deliberadamente transformando (a crise de) os refugiados em uma arma para tentar perturbar a Europa e quebrar a determinação europeia", disse Breedlove ante a comissão das Forças Armadas do Senado em Washington.
O comandante supremo da aliança militar de 28 países, que também dirige o comando europeu das Forças Armadas americanas, disse que o fluxo maciço de migrantes da devastada Síria tem um efeito desestabilizador sobre os países europeus para onde fogem, e que isto beneficia Moscou.
Em alusão à campanha aérea de apoio a Assad, realizada pela Rússia há seis meses, e ao uso de bombas de barril por forças sírias em áreas civis, Breedlove disse que Moscou e Damasco estavam alimentando o deslocamento maciço de sírios.
"Não posso encontrar outra razão para o uso destas armas de efeito indiscriminado (...) que gerar mais refugiados e transformá-los em outro problema", disse Breedlove.
O general de mais alta patente da Otan , Philip Breedlove, advertiu nesta terça-feira os legisladores americanos de que a Rússia está ajudando o presidente sírio, Bashar al Assad, a transformar a crise dos refugiados em uma "arma" contra o Ocidente.
"Juntos, Rússia e o regime de Assad estão deliberadamente transformando (a crise de) os refugiados em uma arma para tentar perturbar a Europa e quebrar a determinação europeia", disse Breedlove ante a comissão das Forças Armadas do Senado em Washington.
O comandante supremo da aliança militar de 28 países, que também dirige o comando europeu das Forças Armadas americanas, disse que o fluxo maciço de migrantes da devastada Síria tem um efeito desestabilizador sobre os países europeus para onde fogem, e que isto beneficia Moscou.
Em alusão à campanha aérea de apoio a Assad, realizada pela Rússia há seis meses, e ao uso de bombas de barril por forças sírias em áreas civis, Breedlove disse que Moscou e Damasco estavam alimentando o deslocamento maciço de sírios.
"Não posso encontrar outra razão para o uso destas armas de efeito indiscriminado (...) que gerar mais refugiados e transformá-los em outro problema", disse Breedlove.