Oposição síria se queixa da fixação da ONU em armas químicas
Oposição denunciou como "escandalosa" a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria porque se fixa unicamente no uso de armas químicas
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2013 às 08h35.
Paris - O Exército Livre Sírio (ELS) denunciou como "escandalosa" a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria porque se fixa unicamente no uso de armas químicas, sem levar em conta as "150.000 vítimas" causadas pela guerra.
"É uma vergonha" porque "só se deu importância ao uso dessas armas químicas", queixou-se ao jornal francês "Le Parisien" o porta-voz do ELS, Qassim Saadeddine, que está em Paris convidado pela comissão das Relações Exteriores da Assembleia Nacional francesa.
Saadeddine afirmou que estava decepcionado com a comunidade internacional: "o povo sírio está convencido de que o mundo é indiferente a sua sorte", algo que "quase se confirmou com o assunto das armas químicas".
O porta-voz reiterou a demanda dos rebeldes por "armas de qualidade", e embora tenha se mostrado convencido de que derrotarão o regime de Bashar al Assad, argumentou que com bons equipamentos, o conflito terminaria mais rápido e haveria menos vítimas".
Este antigo coronel do Exército sírio que desertou para se colocar a serviço do braço armado da Coalizão Nacional Síria afirmou que a situação em seu país é "catastrófica".
O porta-voz assegurou que o ELS "domina a maioria do território" e que o regime de Assad apenas consegue se impor onde pode utilizar seus tanques.
Em relação aos temores ocidentais diante da crescente presença de jihadistas entre a oposição, e em particular entre os combatentes, reconheceu que "quanto mais dura a guerra e cresce a violência, mais progridem os extremistas".
Saadeddine lembrou que desde os primeiros contatos com os Estados Unidos e com a França a oposição advertiu que se não recebesse ajuda os extremistas ganhariam terreno.
Um grupo de 30 deputados franceses lançou uma chamada em favor do armamento dos insurgentes na Síria. Oficialmente, a França ajuda os rebeldes apenas com equipamento "defensivo".
Paris - O Exército Livre Sírio (ELS) denunciou como "escandalosa" a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria porque se fixa unicamente no uso de armas químicas, sem levar em conta as "150.000 vítimas" causadas pela guerra.
"É uma vergonha" porque "só se deu importância ao uso dessas armas químicas", queixou-se ao jornal francês "Le Parisien" o porta-voz do ELS, Qassim Saadeddine, que está em Paris convidado pela comissão das Relações Exteriores da Assembleia Nacional francesa.
Saadeddine afirmou que estava decepcionado com a comunidade internacional: "o povo sírio está convencido de que o mundo é indiferente a sua sorte", algo que "quase se confirmou com o assunto das armas químicas".
O porta-voz reiterou a demanda dos rebeldes por "armas de qualidade", e embora tenha se mostrado convencido de que derrotarão o regime de Bashar al Assad, argumentou que com bons equipamentos, o conflito terminaria mais rápido e haveria menos vítimas".
Este antigo coronel do Exército sírio que desertou para se colocar a serviço do braço armado da Coalizão Nacional Síria afirmou que a situação em seu país é "catastrófica".
O porta-voz assegurou que o ELS "domina a maioria do território" e que o regime de Assad apenas consegue se impor onde pode utilizar seus tanques.
Em relação aos temores ocidentais diante da crescente presença de jihadistas entre a oposição, e em particular entre os combatentes, reconheceu que "quanto mais dura a guerra e cresce a violência, mais progridem os extremistas".
Saadeddine lembrou que desde os primeiros contatos com os Estados Unidos e com a França a oposição advertiu que se não recebesse ajuda os extremistas ganhariam terreno.
Um grupo de 30 deputados franceses lançou uma chamada em favor do armamento dos insurgentes na Síria. Oficialmente, a França ajuda os rebeldes apenas com equipamento "defensivo".