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Oposição síria pede resolução vinculante após massacre

Segundo a oposição, o massacre em Treimsa deixou ao menos 150 mortos

Militantes do Exército Sírio Livre em Qousseir no dia 12 de julho: a ONU prevê medidas coercitivas que podem ir de sanções econômicas até o uso da força militar (Shaam News Network/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 10h51.

Beirute - A oposição síria convocou nesta sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU a adotar uma resolução vinculante contra o regime um dia após o massacre, segundo uma organização não governamental, de ao menos 150 pessoas em uma localidade do centro da Síria.

Por sua vez, a Irmandade Muçulmana da Síria acusou o emissário internacional Kofi Annan, assim como o Irã e a Rússia, dois aliados do regime de Bashar al-Assad, de serem os "responsáveis", devido a sua falta de ação, por este massacre que ocorreu em Treimsa, na província de Hama (centro).

"Deter esta loucura assassina que ameaça a instituição da Síria, a paz e a segurança na região e no mundo, requer uma solução urgente e forte do Conselho de Segurança sob o capítulo VII (da Carta da ONU) que proteja o povo sírio", indica o Conselho Nacional Sírio (CNS), a principal coalizão opositora.

O capítulo VII da Carta das Nações Unidas prevê medidas coercitivas no caso de uma ameaça contra a paz, que podem ir de sanções econômicas até o uso da força militar.

"Consideramos que os países membros do Conselho de Segurança têm a responsabilidade total da proteção dos sírios indefesos e do fim destes crimes odiosos", acrescenta o CNS, afirmando que o massacre é "o mais infame dos genocídios cometidos pelo regime sírio".

As tropas governamentais que bombardearam na quinta-feira a localidade de Treimsa com tanques e helicópteros deixaram mais de 150 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha.

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Beirute - A oposição síria convocou nesta sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU a adotar uma resolução vinculante contra o regime um dia após o massacre, segundo uma organização não governamental, de ao menos 150 pessoas em uma localidade do centro da Síria.

Por sua vez, a Irmandade Muçulmana da Síria acusou o emissário internacional Kofi Annan, assim como o Irã e a Rússia, dois aliados do regime de Bashar al-Assad, de serem os "responsáveis", devido a sua falta de ação, por este massacre que ocorreu em Treimsa, na província de Hama (centro).

"Deter esta loucura assassina que ameaça a instituição da Síria, a paz e a segurança na região e no mundo, requer uma solução urgente e forte do Conselho de Segurança sob o capítulo VII (da Carta da ONU) que proteja o povo sírio", indica o Conselho Nacional Sírio (CNS), a principal coalizão opositora.

O capítulo VII da Carta das Nações Unidas prevê medidas coercitivas no caso de uma ameaça contra a paz, que podem ir de sanções econômicas até o uso da força militar.

"Consideramos que os países membros do Conselho de Segurança têm a responsabilidade total da proteção dos sírios indefesos e do fim destes crimes odiosos", acrescenta o CNS, afirmando que o massacre é "o mais infame dos genocídios cometidos pelo regime sírio".

As tropas governamentais que bombardearam na quinta-feira a localidade de Treimsa com tanques e helicópteros deixaram mais de 150 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha.

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