Exame Logo

Oposição provoca caos para derrubar governo, diz Maduro

Em entrevista à Folha, Nicolás Maduro acusou a oposição de projetar um golpe através das manifestações que tomam a Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores: em fevereiro, Maduro expulsou diplomatas americanos e criticou duramente o presidente Barack Obama (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 12h03.

São Paulo - O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou a oposição ao seu governo de projetar um golpe através das manifestações que tomam o país. A afirmação foi feita à Folha de S. Paulo, na primeira entrevista concedida desde o início da onda de protestos na Venezuela , que já resultaram na morte de 39 pessoas.

Segundo afirmou Maduro à Folha, a direita "tenta tapar o golpe dizendo que são apenas protestos. Não são. É um golpe que assumiu uma modalidade perversa de violência na rua".

Representantes da oposição acusaram Maduro de coibir os protestos com prisões e tortura. Questionado pelo jornal a respeito das denúncias de estudantes sobre repressão, o presidente foi taxativo: "Falso. Mentem descaradamente. A tortura acabou na Venezuela como política de Estado".

Há dois dias, chanceleres de países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) foram à Venezuela avaliar o cenário político e recomendaram que se modere a linguagem entre governo e oposição. Sobre o conselho, o presidente defendeu que, “apesar de chamado”, um setor da direita “não quer dialogar”. Depois, o presidente admitiu cogitar um maior equilíbrio. "Agora, está bem: se ajuda que esse setor se sente numa mesa para falar de paz, baixemos um pouco o tom da linguagem".

Em abril, Maduro completará seu primeiro ano de gestão.

Veja também

São Paulo - O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou a oposição ao seu governo de projetar um golpe através das manifestações que tomam o país. A afirmação foi feita à Folha de S. Paulo, na primeira entrevista concedida desde o início da onda de protestos na Venezuela , que já resultaram na morte de 39 pessoas.

Segundo afirmou Maduro à Folha, a direita "tenta tapar o golpe dizendo que são apenas protestos. Não são. É um golpe que assumiu uma modalidade perversa de violência na rua".

Representantes da oposição acusaram Maduro de coibir os protestos com prisões e tortura. Questionado pelo jornal a respeito das denúncias de estudantes sobre repressão, o presidente foi taxativo: "Falso. Mentem descaradamente. A tortura acabou na Venezuela como política de Estado".

Há dois dias, chanceleres de países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) foram à Venezuela avaliar o cenário político e recomendaram que se modere a linguagem entre governo e oposição. Sobre o conselho, o presidente defendeu que, “apesar de chamado”, um setor da direita “não quer dialogar”. Depois, o presidente admitiu cogitar um maior equilíbrio. "Agora, está bem: se ajuda que esse setor se sente numa mesa para falar de paz, baixemos um pouco o tom da linguagem".

Em abril, Maduro completará seu primeiro ano de gestão.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaNicolás MaduroPolítica no BrasilPolíticosProtestosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame