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ONU: resta pouco tempo para evitar guerra civil na Síria

Ban voltou a condenar o ataque contra observadores do organismo no sul da Síria e assegurou que a explosão foi dirigida contra a missão das Nações Unidas

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ''Trata-se de um ataque inaceitável'' (Daniel Berehulak/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 20h36.

Nações Unidas - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertou nesta quarta-feira que o governo do presidente sírio, Bashar al Assad, e a oposição dispõem de pouco tempo para deter a violência antes que ocorra ''uma guerra civil de grande escala com efeitos catastróficos sobre a Síria e toda a região''.

Em discurso no plenário da Assembleia Geral da ONU , Ban voltou a condenar o ataque contra observadores do organismo no sul da Síria e assegurou, ao contrário do explicado horas antes em comunicado, que a explosão foi dirigida contra a missão das Nações Unidas.

''Trata-se de um ataque inaceitável'', disse o diplomata sul-coreano, ressaltando que o episódio, ocorrido em Deraa e que não deixou vítimas entre os observadores, mas vários feridos entre as forças de segurança sírias, representa ''um categórico lembrete dos riscos que a violência aumente ainda mais''.

Ban defendeu o trabalho dos observadores no país e ressaltou que a presença da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNSMIS) representa ''a última e melhor oportunidade para a paz''.

Os observadores, encarregados de supervisionar o cumprimento do plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, fariam uma visita a Deraa, reduto opositor onde eclodiram os primeiros protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em março de 2011.

Atualmente há 70 observadores militares e 43 civis no terreno, com cinco bases nos arredores de Damasco e alguns analistas desdobrados em Homs, Hama, Idlib, Deraa e Aleppo.

No Conselho de Segurança da ONU ainda não se debate quando avaliar alternativas ao plano de paz de Annan, pelo menos, segundo disseram fontes diplomáticas, até que se completem os três meses de mandato que tem a missão dos observadores, a menos que ocorra ''algo extraordinário'' no terreno.

Em qualquer caso, segundo as mesmas fontes, para que o plano de Annan tenha êxito, dois problemas devem ser resolvidos: a pouca vontade de negociação por parte do regime de Assad e a falta de uma voz unida por parte da oposição, tanto em nível interno como externo.

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Em discurso no plenário da Assembleia Geral da ONU , Ban voltou a condenar o ataque contra observadores do organismo no sul da Síria e assegurou, ao contrário do explicado horas antes em comunicado, que a explosão foi dirigida contra a missão das Nações Unidas.

''Trata-se de um ataque inaceitável'', disse o diplomata sul-coreano, ressaltando que o episódio, ocorrido em Deraa e que não deixou vítimas entre os observadores, mas vários feridos entre as forças de segurança sírias, representa ''um categórico lembrete dos riscos que a violência aumente ainda mais''.

Ban defendeu o trabalho dos observadores no país e ressaltou que a presença da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNSMIS) representa ''a última e melhor oportunidade para a paz''.

Os observadores, encarregados de supervisionar o cumprimento do plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, fariam uma visita a Deraa, reduto opositor onde eclodiram os primeiros protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em março de 2011.

Atualmente há 70 observadores militares e 43 civis no terreno, com cinco bases nos arredores de Damasco e alguns analistas desdobrados em Homs, Hama, Idlib, Deraa e Aleppo.

No Conselho de Segurança da ONU ainda não se debate quando avaliar alternativas ao plano de paz de Annan, pelo menos, segundo disseram fontes diplomáticas, até que se completem os três meses de mandato que tem a missão dos observadores, a menos que ocorra ''algo extraordinário'' no terreno.

Em qualquer caso, segundo as mesmas fontes, para que o plano de Annan tenha êxito, dois problemas devem ser resolvidos: a pouca vontade de negociação por parte do regime de Assad e a falta de uma voz unida por parte da oposição, tanto em nível interno como externo.

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