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ONU pede segurança para levar ajuda humanitária a Aleppo

O representante da ONU celebrou o apoio anunciado pela Rússia ao cessar-fogo de 48 horas proposto pela organização, mas ressaltou que não é o suficiente

Ajuda humanitária: "Qualquer pausa (nos combates) precisa incluir também claras garantias de segurança por parte dos envolvidos nos conflitos" (Umit Bektas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 15h47.

Nações Unidas - Em reunião do Conselho de Segurança nesta segunda-feira, a ONU pediu garantias para que possa levar ajuda humanitária a Aleppo em meio ao conflito na Síria , onde propôs uma trégua de 48 horas para auxiliar a população da cidade, sitiada pela violência na região.

"Assim que recebermos sinal verde, poderemos começar a movimentar ajuda em entre 48 e 72 horas. Os planos estão prontos, mas precisamos do acordo entre todos os lados do conflito para que possamos fazer nosso trabalho", disse o chefe humanitário das Nações Unidas, Stephen O'Brien, ao Conselho de Segurança.

O representante da ONU celebrou o apoio anunciado pela Rússia ao cessar-fogo de 48 horas proposto pela organização, mas ressaltou que não é o suficiente.

"Qualquer pausa (nos combates) precisa incluir também claras garantias de segurança por parte dos envolvidos nos conflitos", reforçou O'Brien.

Ele disse estar trabalhando com os diferentes atores internacionais para garantir que, se a declaração russa transformar-se em uma trégua verdadeira, os comboios humanitários entrem no local "o mais rápido possível".

A Rússia apoia com tropas especiais de seu Exército a campanha do governo sírio nessa região e anunciou que respaldará a trégua humanitária proposta pela ONU na quinta-feira passada.

O governo de Vladimir Putin pediu "garantias de segurança" aos Estados Unidos para que a medida seja efetivada.

Moscou disse estar disposta a coordenar, ao lado das autoridades sírias, as medidas para a garantir a segurança dos comboios na passagem pelo território controlado por forças governamentais.

"Por sua vez, esperamos iguais garantias por parte dos EUA para a passagem dos comboios pelo território sob controle da oposição moderada", disse na quinta-feira o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

Segundo O'Brien, Aleppo transformou-se na "cúpula do horror" na guerra síria, com até 275 mil pessoas no leste da cidade praticamente sem acesso a provisões vitais como alimentos, água e remédios durante um mês.

"Está é uma corrida contra o relógio", insistiu o diplomata, que disse existir o risco de que seja registrado em Aleppo "uma catástrofe humanitária sem precedentes após cinco anos de massacre no conflito sírio".

O representante da ONU disse estar "muito zangado" pela situação na Síria e pediu aos membros do Conselho de Segurança que deixassem de lado suas diferenças e se unissem pelo término definitivo do conflito.

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"Assim que recebermos sinal verde, poderemos começar a movimentar ajuda em entre 48 e 72 horas. Os planos estão prontos, mas precisamos do acordo entre todos os lados do conflito para que possamos fazer nosso trabalho", disse o chefe humanitário das Nações Unidas, Stephen O'Brien, ao Conselho de Segurança.

O representante da ONU celebrou o apoio anunciado pela Rússia ao cessar-fogo de 48 horas proposto pela organização, mas ressaltou que não é o suficiente.

"Qualquer pausa (nos combates) precisa incluir também claras garantias de segurança por parte dos envolvidos nos conflitos", reforçou O'Brien.

Ele disse estar trabalhando com os diferentes atores internacionais para garantir que, se a declaração russa transformar-se em uma trégua verdadeira, os comboios humanitários entrem no local "o mais rápido possível".

A Rússia apoia com tropas especiais de seu Exército a campanha do governo sírio nessa região e anunciou que respaldará a trégua humanitária proposta pela ONU na quinta-feira passada.

O governo de Vladimir Putin pediu "garantias de segurança" aos Estados Unidos para que a medida seja efetivada.

Moscou disse estar disposta a coordenar, ao lado das autoridades sírias, as medidas para a garantir a segurança dos comboios na passagem pelo território controlado por forças governamentais.

"Por sua vez, esperamos iguais garantias por parte dos EUA para a passagem dos comboios pelo território sob controle da oposição moderada", disse na quinta-feira o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

Segundo O'Brien, Aleppo transformou-se na "cúpula do horror" na guerra síria, com até 275 mil pessoas no leste da cidade praticamente sem acesso a provisões vitais como alimentos, água e remédios durante um mês.

"Está é uma corrida contra o relógio", insistiu o diplomata, que disse existir o risco de que seja registrado em Aleppo "uma catástrofe humanitária sem precedentes após cinco anos de massacre no conflito sírio".

O representante da ONU disse estar "muito zangado" pela situação na Síria e pediu aos membros do Conselho de Segurança que deixassem de lado suas diferenças e se unissem pelo término definitivo do conflito.

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