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ONU pede que Venezuela investigue morte de manifestantes

Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU pediu que a Venezuela processe os responsáveis por ataques contra manifestantes antigovernamentais

Estudantes protestam em Caracas contra o governo da Venezuela: autores destes atos "devem ser processados", afirmou porta-voz da ONU (Leo Ramirez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 13h21.

Genebra - O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU pediu nesta sexta-feira que a Venezuela processe os responsáveis por ataques contra manifestantes antigovernamentais, que deixaram nesta semana três mortos em Caracas.

Os autores destes atos "devem ser processados" e "punidos com as penas adequadas", afirmou em Genebra o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville.

"Estamos especialmente preocupados por informações sobre ataques contra manifestantes por parte de grupo sarmados que agem com impunidade. Também nos preocupa que a situação possa desencadear mais explosões de violência (...)", afirmou Colville à imprensa.

Três pessoas morreram na quarta-feira em protestos em Caracas contra o governo venezuelano.

"Também recebemos informações preocupantes sobre intimidações a jornalistas, alguns dos quais tiveram seus equipamentos apreendidos, assim como informações de que jornalistas locais e internacionais foram agredidos quando cobriam os protestos", acrescentou Colville.

"Além disso, alguns manifestantes teriam sido detidos e podem ser acusados de terrorismo. Também foi informado que alguns manifestantes, incluindo menores, não foram autorizados a entrar em contato com familiares ou advogados", declarou.

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"Estamos especialmente preocupados por informações sobre ataques contra manifestantes por parte de grupo sarmados que agem com impunidade. Também nos preocupa que a situação possa desencadear mais explosões de violência (...)", afirmou Colville à imprensa.

Três pessoas morreram na quarta-feira em protestos em Caracas contra o governo venezuelano.

"Também recebemos informações preocupantes sobre intimidações a jornalistas, alguns dos quais tiveram seus equipamentos apreendidos, assim como informações de que jornalistas locais e internacionais foram agredidos quando cobriam os protestos", acrescentou Colville.

"Além disso, alguns manifestantes teriam sido detidos e podem ser acusados de terrorismo. Também foi informado que alguns manifestantes, incluindo menores, não foram autorizados a entrar em contato com familiares ou advogados", declarou.

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