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ONU pede envolvimento da sociedade para combater jihadistas

400 especialistas de 70 países analisam 3 tópicos entre hoje e amanhã na reunião que a ONU realiza para discutir o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros


	Atualmente, estima-se que existam entre 25 mil e 30 mil combatentes estrangeiros, e para Laborde a luta contra o terrorismo requer "criatividade, cooperação internacional e prevenção"
 (Spencer Platt/Getty Images)

Atualmente, estima-se que existam entre 25 mil e 30 mil combatentes estrangeiros, e para Laborde a luta contra o terrorismo requer "criatividade, cooperação internacional e prevenção" (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 13h25.

Madri - O diretor-executivo do Comitê de Combate ao Terrorismo do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CTITF), Jean-Paul Laborde, pediu nesta segunda-feira em Madri (Espanha) o envolvimento das vítimas e da sociedade para combater o terrorismo dos jihadista.

Ao todo, 400 especialistas de 70 países, divididos em diferentes grupos de trabalho, analisam três tópicos entre hoje e amanhã na reunião que a ONU realiza para discutir o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros rumo a zonas de conflito: a detecção e o recrutamento; a prevenção das viagens; e o processo e a reabilitação dos que regressam, ou seja, o antes, o durante e o depois.

Atualmente, estima-se que existam entre 25 mil e 30 mil combatentes estrangeiros, e para Laborde a luta contra o terrorismo requer "criatividade, cooperação internacional e prevenção".

"O terrorismo jihadista afeta à Europa, o norte da África, o Oriente Médio, à Ásia... É preciso à união da comunidade internacional", apelou Laborde.

O secretário de Estado de Segurança da Espanha, Francisco Martínez, afirmou que o combate aos jihadista, e muito em particular aos que se deslocam a zona de conflito, é uma prioridade para o governo espanhol e para toda a comunidade internacional.

De acordo com ele, o terrorismo deve ser abordado a partir de uma perspectiva global, com uma "estreitíssima cooperação internacional e com ferramentas que atuem no terreno operacional e policial, mas também para prevenir a radicalização".

"O problema da radicalização deve ser combatido desde o início, quando o indivíduo decide se transformar em um fanático até acabar em terrorista e se tornar um lobo solitário. É uma rede muito complexa e que funciona com muita agilidade. Tudo isso tem que ter o envolvimento da sociedade civil", disse Martínez.

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