ONU pede debate urgente após morte de jovem na Índia
Pillay expressou sua profunda tristeza por este crime terrível, mas afirmou que a pena de morte, pedida pela família da estudante de 23 anos, não é a solução
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 14h52.
Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta segunda-feira à Índia um debate urgente após a morte da estudante vítima de um estupro coletivo em Nova Délhi, acrescentando que "a pena de morte não é uma solução".
Em um comunicado, Pillay expressou sua profunda tristeza por este crime terrível, mas afirmou que a pena de morte, pedida pela família da estudante de 23 anos, não é a solução.
Diante da "escalada de protestos e dos apelos à pena de morte", a alta comissária pediu um debate urgente na Índia sobre as medidas necessárias para enfrentar os protestos.
Pillay espera que este caso terrível marque uma mudança na Índia, afirmando que a agressão da jovem estudante de Fisioterapia foi a última de uma série.
"Em outubro, uma jovem de 16 anos Dalit (normalmente chamados de "intocáveis"), se suicidou depois de ter sido estuprada em Haryana, estado que registra um nível alarmante de violência sexual", disse Pillay.
"Trata-se de um problema nacional que afeta mulheres de todas as classes e castas e que exige soluções nacionais", acrescentou.
A alta comissária das Nações Unidas também se disse extremamente preocupada com o número de estupros de crianças na Índia.
"É tempo de a Índia reforçar seu regime jurídico contra os estupros", disse Pillay, propondo sua ajuda ao governo indiano.
No dia 16 de dezembro, a jovem e seu namorado voltavam do cinema em um ônibus, onde seis homens, incluindo o motorista, a estupraram e agrediram sexualmente com uma barra de ferro para depois jogá-la para fora do veículo.
Seu namorado, um engenheiro de computação de 28 anos, também sofreu graves ferimentos depois de ter sido atacado e jogado na estrada.
Depois de ser tratada em um hospital de Nova Délhi, a jovem indiana foi transferida ao hospital Mount Elizabeth de Cingapura na quarta-feira à noite, onde os médicos não conseguiram impedir sua morte, certificada no início do sábado.
O corpo da vítima, de família pobre, foi cremado no domingo em Nova Délhi, segundo o ritual hindu.
Seus agressores enfrentam a pena de morte, que na Índia é executada com a forca, embora este país não costume aplicar este tipo de sentença.
Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta segunda-feira à Índia um debate urgente após a morte da estudante vítima de um estupro coletivo em Nova Délhi, acrescentando que "a pena de morte não é uma solução".
Em um comunicado, Pillay expressou sua profunda tristeza por este crime terrível, mas afirmou que a pena de morte, pedida pela família da estudante de 23 anos, não é a solução.
Diante da "escalada de protestos e dos apelos à pena de morte", a alta comissária pediu um debate urgente na Índia sobre as medidas necessárias para enfrentar os protestos.
Pillay espera que este caso terrível marque uma mudança na Índia, afirmando que a agressão da jovem estudante de Fisioterapia foi a última de uma série.
"Em outubro, uma jovem de 16 anos Dalit (normalmente chamados de "intocáveis"), se suicidou depois de ter sido estuprada em Haryana, estado que registra um nível alarmante de violência sexual", disse Pillay.
"Trata-se de um problema nacional que afeta mulheres de todas as classes e castas e que exige soluções nacionais", acrescentou.
A alta comissária das Nações Unidas também se disse extremamente preocupada com o número de estupros de crianças na Índia.
"É tempo de a Índia reforçar seu regime jurídico contra os estupros", disse Pillay, propondo sua ajuda ao governo indiano.
No dia 16 de dezembro, a jovem e seu namorado voltavam do cinema em um ônibus, onde seis homens, incluindo o motorista, a estupraram e agrediram sexualmente com uma barra de ferro para depois jogá-la para fora do veículo.
Seu namorado, um engenheiro de computação de 28 anos, também sofreu graves ferimentos depois de ter sido atacado e jogado na estrada.
Depois de ser tratada em um hospital de Nova Délhi, a jovem indiana foi transferida ao hospital Mount Elizabeth de Cingapura na quarta-feira à noite, onde os médicos não conseguiram impedir sua morte, certificada no início do sábado.
O corpo da vítima, de família pobre, foi cremado no domingo em Nova Délhi, segundo o ritual hindu.
Seus agressores enfrentam a pena de morte, que na Índia é executada com a forca, embora este país não costume aplicar este tipo de sentença.