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ONU confirma plano de negociar paz para Síria no dia 25

O enviado especial da ONU para a Síria confirmou o plano de iniciar, no próximo dia 25, as negociações de paz para a Síria em Genebra

Enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura: de Mistura se reuniu hoje em Genebra com representantes da política externa de Estados Unidos e Rússia (Stan Honda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 19h56.

Genebra - O enviado especial da ONU para a Síria , Staffan de Mistura, confirmou nesta quarta-feira o plano de iniciar, no próximo dia 25, as negociações de paz para a Síria em Genebra, e disse que está trabalhando com sua equipe para fazer os convites chegarem aos participantes.

De Mistura se reuniu hoje em Genebra com representantes da política externa de Estados Unidos e Rússia com o objetivo de avançar nos preparativos dessa reunião, que por enquanto é a única alternativa de uma solução política para o conflito no país árabe.

Participaram do encontro a secretária de Estado adjunta dos EUA, Anne Patterson, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, que debateram, entre outras questões, a urgência de conseguir um acesso humanitário seguro e sem restrições às populações em regiões cercadas militarmente.

Os dois países tentam definir uma lista de grupos considerados terroristas e que não podem participar das negociações de paz.

Depois dessa reunião, houve outra e que incluiu a presença de enviados dos outros três países-membros permanentes do Conselho de Segurança: França, Reino Unido e Síria.

De Mistura chamou a atenção dos representantes das potências sobre a "importância chave para o povo sírio de obter um acesso contínuo e sem restrições a certas áreas sob cerco militar no período prévio às negociações".

Várias grupos rebeldes sírios disseram hoje que não participarão da reunião de paz de Genebra se não forem respeitadas questões humanitárias que, segundo lembraram, estão incluídas em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU referente à ajuda humanitária e aos ataques contra civis.

Entre os 36 grupos que expressaram essa posição estão várias brigadas do Exército Livre Sírio (ELS), da mesma forma que facções como o Exército do Islã, a Legião da Misericórdia e o Exército dos Mujahedins.

A participação da oposição síria e seu grau de representatividade é uma questão essencial para começar as negociações, que De Mistura alegou que devem ser o mais inclusivas possível a fim de dar oportunidade para uma verdadeira mudança da situação na Síria, onde a guerra civil em breve completará cinco anos.

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De Mistura se reuniu hoje em Genebra com representantes da política externa de Estados Unidos e Rússia com o objetivo de avançar nos preparativos dessa reunião, que por enquanto é a única alternativa de uma solução política para o conflito no país árabe.

Participaram do encontro a secretária de Estado adjunta dos EUA, Anne Patterson, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, que debateram, entre outras questões, a urgência de conseguir um acesso humanitário seguro e sem restrições às populações em regiões cercadas militarmente.

Os dois países tentam definir uma lista de grupos considerados terroristas e que não podem participar das negociações de paz.

Depois dessa reunião, houve outra e que incluiu a presença de enviados dos outros três países-membros permanentes do Conselho de Segurança: França, Reino Unido e Síria.

De Mistura chamou a atenção dos representantes das potências sobre a "importância chave para o povo sírio de obter um acesso contínuo e sem restrições a certas áreas sob cerco militar no período prévio às negociações".

Várias grupos rebeldes sírios disseram hoje que não participarão da reunião de paz de Genebra se não forem respeitadas questões humanitárias que, segundo lembraram, estão incluídas em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU referente à ajuda humanitária e aos ataques contra civis.

Entre os 36 grupos que expressaram essa posição estão várias brigadas do Exército Livre Sírio (ELS), da mesma forma que facções como o Exército do Islã, a Legião da Misericórdia e o Exército dos Mujahedins.

A participação da oposição síria e seu grau de representatividade é uma questão essencial para começar as negociações, que De Mistura alegou que devem ser o mais inclusivas possível a fim de dar oportunidade para uma verdadeira mudança da situação na Síria, onde a guerra civil em breve completará cinco anos.

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