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ONU arrecada US$ 252 milhões em 8 dias para combater fome na África

Entidade destacou doação de US$ 50 milhões feita pela Arábia Saudita; emergentes também participam do esforço para ajudar o continente

Criança é alimentada no hospital Banadir, em Mogadiscio, na Somália (Mustafa Abdi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h42.

Nairóbi, Quênia - O Programa Mundial de Alimentos (PMA) arrecadou US$ 252 milhões para combater a seca e a fome no Chifre da África desde que a ONU declarou estado de crise em duas regiões do sul da Somália no último dia 20 de julho.

"Estamos vendo como o mundo está se unindo para ajudar a cortar o aumento dos níveis de fome e desnutrição no Chifre da África", afirmou o subdiretor de Relações Externas e Mobilização de Recursos do PMA, Ramiro Lopes da Silva, em comunicado emitido nesta quinta-feira por este programa das Nações Unidas.

O PMA ressaltou que, além dos doadores tradicionais, países emergentes como Brasil, Arábia Saudita e nações do Oriente Médio realizaram um esforço significativo para contribuir à luta contra a fome.

O comunicado destacou em particular a doação do reino saudita, que, com os US$ 50 milhões fornecidos, dará um grande impulso à operação do PMA na Somália que tenta distribuir alimentos especiais que ajudem a combater a desnutrição de 600 mil crianças deste país.

Além disso, o PMA recebeu US$ 2,7 milhões em doações de companhias privadas e particulares.

No dia 20 de julho, a ONU declarou estado de crise de fome nas regiões meridionais somalis de Bakool e Lower Shabelle, mas não acredita que a situação crítica se estenda para além da Somália na região, apesar da dificuldade alimentícia que afeta o sul da Etiópia e o norte do Quênia.

A seca que castiga o Chifre da África -a pior na região nos últimos 60 anos, segundo a ONU- e seus devastadores efeitos mantêm em situação crítica cerca de 11 milhões de pessoas.

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"Estamos vendo como o mundo está se unindo para ajudar a cortar o aumento dos níveis de fome e desnutrição no Chifre da África", afirmou o subdiretor de Relações Externas e Mobilização de Recursos do PMA, Ramiro Lopes da Silva, em comunicado emitido nesta quinta-feira por este programa das Nações Unidas.

O PMA ressaltou que, além dos doadores tradicionais, países emergentes como Brasil, Arábia Saudita e nações do Oriente Médio realizaram um esforço significativo para contribuir à luta contra a fome.

O comunicado destacou em particular a doação do reino saudita, que, com os US$ 50 milhões fornecidos, dará um grande impulso à operação do PMA na Somália que tenta distribuir alimentos especiais que ajudem a combater a desnutrição de 600 mil crianças deste país.

Além disso, o PMA recebeu US$ 2,7 milhões em doações de companhias privadas e particulares.

No dia 20 de julho, a ONU declarou estado de crise de fome nas regiões meridionais somalis de Bakool e Lower Shabelle, mas não acredita que a situação crítica se estenda para além da Somália na região, apesar da dificuldade alimentícia que afeta o sul da Etiópia e o norte do Quênia.

A seca que castiga o Chifre da África -a pior na região nos últimos 60 anos, segundo a ONU- e seus devastadores efeitos mantêm em situação crítica cerca de 11 milhões de pessoas.

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