ONG de direitos humanos pede que ONU imponha sanções à Síria
Os ataques de domingo a Douma, reduto rebelde na região da Ghouta oriental perto de Damasco, mostram desrespeito do governo por civis, segundo ONG
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2015 às 12h25.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou hoje à Organização das Nações Unidas ( ONU ) para impor um embargo de armas ao regime sírio , após ataques aéreos que causaram uma centena de mortos no fim de semana.
Os ataques de domingo a Douma, reduto rebelde na região da Ghouta oriental perto de Damasco, mostram “o terrível desrespeito [do governo sírio] com civis”, diz a organização sediada em Nova York em um comunicado.
“Esta última carnificina acentua – se necessário – a urgência de o Conselho de Segurança aplicar suas resoluções anteriores e tomar medidas para frear os ataques indiscriminados”, declara Nadim Houry, diretor-adjunto para o Médio Oriente da Human Rights Watch, citado no comunicado.
Os ataques aéreos de domingo contra um mercado e outros locais do centro de Douma foram os mais fatais desde o início da guerra, em 2011, tendo causado 117 mortos, entre os quais 16 crianças e sete mulheres, segundo último balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, afirmou a propósito ser “natural que o Estado sírio utilize os instrumentos necessários para vencer o terrorismo”, disse.
“Muitos terroristas utilizam os civis como escudos humanos, por isso o que se diz sobre os massacres em Douma são informações falsas”, disse em entrevista a uma televisão egípcia e divulgada hoje pela agência oficial Sana.
A ONU classificou o ataque como “inaceitável”, e se declarou “horrorizada” com o massacre, que também foi condenado pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou hoje à Organização das Nações Unidas ( ONU ) para impor um embargo de armas ao regime sírio , após ataques aéreos que causaram uma centena de mortos no fim de semana.
Os ataques de domingo a Douma, reduto rebelde na região da Ghouta oriental perto de Damasco, mostram “o terrível desrespeito [do governo sírio] com civis”, diz a organização sediada em Nova York em um comunicado.
“Esta última carnificina acentua – se necessário – a urgência de o Conselho de Segurança aplicar suas resoluções anteriores e tomar medidas para frear os ataques indiscriminados”, declara Nadim Houry, diretor-adjunto para o Médio Oriente da Human Rights Watch, citado no comunicado.
Os ataques aéreos de domingo contra um mercado e outros locais do centro de Douma foram os mais fatais desde o início da guerra, em 2011, tendo causado 117 mortos, entre os quais 16 crianças e sete mulheres, segundo último balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, afirmou a propósito ser “natural que o Estado sírio utilize os instrumentos necessários para vencer o terrorismo”, disse.
“Muitos terroristas utilizam os civis como escudos humanos, por isso o que se diz sobre os massacres em Douma são informações falsas”, disse em entrevista a uma televisão egípcia e divulgada hoje pela agência oficial Sana.
A ONU classificou o ataque como “inaceitável”, e se declarou “horrorizada” com o massacre, que também foi condenado pela União Europeia e pelos Estados Unidos.