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ONG alerta para violência e lotação nas prisões venezuelanas

Em 2014, pelo menos 309 detentos morreram, e 179 ficaram feridos nos presídios venezuelanos, segundo ONG

Prisão: a superlotação atingiu um nível "crítico" de 170% na Venezuela, diz relatório (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 23h21.

Em 2014, pelo menos 309 detentos morreram, e 179 ficaram feridos nos presídios venezuelanos - informou o Observatório Venezuelano de Prisões (OVP) em seu relatório anual, divulgado nesta terça-feira.

O documento destaca que violência e superlotação persistem nas prisões da Venezuela .

Segundo o informe do OVP, a superlotação atingiu um nível "crítico" de 170%. Com capacidade instalada para 32.256 reclusos, o sistema penitenciário acumula uma população carcerária de 51.256 pessoas.

Desde 1999, acrescenta o relatório, quando foi aprovada a Constituição atual e na qual se tratou pela primeira vez dos direitos das pessoas privadas de liberdade, foram registradas 6.572 mortes nas prisões, fruto da violência.

Os presídios venezuelanos são considerados os mais violentos da região.

O OVP elabora seus informes com base no monitoramento da imprensa, em denúncias feitas por internos e por seus familiares e relatos de comissões de direitos humanos.

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O documento destaca que violência e superlotação persistem nas prisões da Venezuela .

Segundo o informe do OVP, a superlotação atingiu um nível "crítico" de 170%. Com capacidade instalada para 32.256 reclusos, o sistema penitenciário acumula uma população carcerária de 51.256 pessoas.

Desde 1999, acrescenta o relatório, quando foi aprovada a Constituição atual e na qual se tratou pela primeira vez dos direitos das pessoas privadas de liberdade, foram registradas 6.572 mortes nas prisões, fruto da violência.

Os presídios venezuelanos são considerados os mais violentos da região.

O OVP elabora seus informes com base no monitoramento da imprensa, em denúncias feitas por internos e por seus familiares e relatos de comissões de direitos humanos.

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