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Oito seguidores do EI são mortos no sul das Filipinas

Além disso, apreenderam artefatos explosivos improvisados, rádios de comunicação, rifles de assalto, pistolas e diversos documentos

Polícia nacional filipina: "O que sabemos ao certo é que era um grupo que dizia pertencer ao Estado Islâmico" (Romeo Ranoco/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 08h15.

Manila - Oito homens armados que se declaravam seguidores do Estado Islâmico (EI) morreram em um confronto com as forças de segurança das Filipinas na ilha de Mindanao, no sul do país, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O porta-voz do Comando de Mindanao Ocidental, Falimon Tan, detalhou que o combate durou uma hora e aconteceu na quinta-feira, na cidade de Palembang, na província de Sultan Kudarat, de acordo com o jornal local "Manila Bulletin".

"Simulavam ser um grupo conectado ao Estado Islâmico. De fato, nossas tropas conseguiram recolher cinco bandeiras do EI na região", assinalou o militar.

Além disso, apreenderam artefatos explosivos improvisados, rádios de comunicação, rifles de assalto, pistolas e diversos documentos.

O porta-voz do Exército declarou que tentam verificar as identidades dos mortos, mas acreditam que todos são filipinos exceto um, que poderia ser um indonésio especialista em bombas chamado Abdul Fatah.

"O que sabemos ao certo é que era um grupo que dizia pertencer ao Estado Islâmico, embora não fosse reconhecido por eles (o EI)", explicou Tan.

"Eles se descreviam a si mesmos como terroristas. Operaram durante muito tempo, mas não foram capazes de chamar a atenção pública por causa de seus erros na hora de realizar ataques", acrescentou o porta-voz filipino.

As autoridades acreditam que a célula poderia ser formada por antigos membros do grupo rebelde filipino Lutadores pela Liberdade Islâmica do Bansamoro (BIFF, na sigla em inglês), pela região na qual aconteceu o confronto, perto de onde operam estes insurgentes.

Os radicais islamitas da Abu Sayyaf ou os comunistas do Novo Exército do Povo são outras formações armadas que se sobressaem em Mindanao, além do BIFF.

O governo das Filipinas assinou em março de 2014 um acordo de paz com o principal grupo armado muçulmano do país, a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI).

Entre 100 mil e 150 mil pessoas, pelo menos 20% delas civis, morreram em quatro décadas de conflito separatista islâmico nas Filipinas, que, além disso, paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais e empobreceu a população.

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Manila - Oito homens armados que se declaravam seguidores do Estado Islâmico (EI) morreram em um confronto com as forças de segurança das Filipinas na ilha de Mindanao, no sul do país, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O porta-voz do Comando de Mindanao Ocidental, Falimon Tan, detalhou que o combate durou uma hora e aconteceu na quinta-feira, na cidade de Palembang, na província de Sultan Kudarat, de acordo com o jornal local "Manila Bulletin".

"Simulavam ser um grupo conectado ao Estado Islâmico. De fato, nossas tropas conseguiram recolher cinco bandeiras do EI na região", assinalou o militar.

Além disso, apreenderam artefatos explosivos improvisados, rádios de comunicação, rifles de assalto, pistolas e diversos documentos.

O porta-voz do Exército declarou que tentam verificar as identidades dos mortos, mas acreditam que todos são filipinos exceto um, que poderia ser um indonésio especialista em bombas chamado Abdul Fatah.

"O que sabemos ao certo é que era um grupo que dizia pertencer ao Estado Islâmico, embora não fosse reconhecido por eles (o EI)", explicou Tan.

"Eles se descreviam a si mesmos como terroristas. Operaram durante muito tempo, mas não foram capazes de chamar a atenção pública por causa de seus erros na hora de realizar ataques", acrescentou o porta-voz filipino.

As autoridades acreditam que a célula poderia ser formada por antigos membros do grupo rebelde filipino Lutadores pela Liberdade Islâmica do Bansamoro (BIFF, na sigla em inglês), pela região na qual aconteceu o confronto, perto de onde operam estes insurgentes.

Os radicais islamitas da Abu Sayyaf ou os comunistas do Novo Exército do Povo são outras formações armadas que se sobressaem em Mindanao, além do BIFF.

O governo das Filipinas assinou em março de 2014 um acordo de paz com o principal grupo armado muçulmano do país, a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI).

Entre 100 mil e 150 mil pessoas, pelo menos 20% delas civis, morreram em quatro décadas de conflito separatista islâmico nas Filipinas, que, além disso, paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais e empobreceu a população.

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