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OIE anuncia erradicação da peste bovina no mundo

Esta é a primeira vez que uma doença animal é eliminada pelo homem

A erradicação é atribuída à cooperação entre as organizações internacionais e os serviços veterinários (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 10h44.

Paris - A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) anunciou nesta quarta-feira a erradicação da peste bovina no mundo, o que representa a primeira vez em que uma doença animal foi eliminada pelo homem.

Em seu 79º Congresso anual em Paris, delegados dos países-membros da organização declararam oficialmente "livres da peste bovina" 198 Estados e territórios com animais suscetíveis a contrair essa doença, informou a OIE em comunicado.

O diretor-geral da instituição, Bernard Vallat, qualificou como "evento histórico" a erradicação daquela que é "uma das doenças mais mortais" do gado bovino.

"A criação de gado se tornou mais segura, assim como a subsistência de milhões de criadores de gado. São lições muito importantes que devem ser lembradas na luta contra outras doenças animais", acrescentou.

Vallat atribuiu a erradicação da peste bovina à cooperação entre as organizações internacionais e os serviços veterinários e lembrou que o principal problema para alcançá-la era a "escassez de recursos" para enfrentar o mal "em vários dos países afetados".

Embora o vírus da peste bovina já não circule entre os animais vivos, continua armazenado em alguns laboratórios para a produção de vacinas em caso de reaparecimento da doença de forma acidental ou devido a um ato proposital, especificou a organização.

A peste bovina, também conhecida como "praga do gado", é uma doença viral contagiosa que afeta diversos animais com casco de duas unhas, tanto selvagens como domésticos, e com uma taxa de mortalidade que chega a 100% em alguns rebanhos infectados.

A doença, conhecida antes da era romana, desencadeou em 1920 a cooperação internacional após um surto na Bélgica, e seu combate foi um dos fatores que conduziram à criação da OIE quatro anos mais tarde.

O obstáculo para sua erradicação não se encontrava tanto na ausência de conhecimento para combatê-la, mas no investimento e coordenação necessários para executá-la em todos os países, segundo indicaram especialistas.

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Paris - A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) anunciou nesta quarta-feira a erradicação da peste bovina no mundo, o que representa a primeira vez em que uma doença animal foi eliminada pelo homem.

Em seu 79º Congresso anual em Paris, delegados dos países-membros da organização declararam oficialmente "livres da peste bovina" 198 Estados e territórios com animais suscetíveis a contrair essa doença, informou a OIE em comunicado.

O diretor-geral da instituição, Bernard Vallat, qualificou como "evento histórico" a erradicação daquela que é "uma das doenças mais mortais" do gado bovino.

"A criação de gado se tornou mais segura, assim como a subsistência de milhões de criadores de gado. São lições muito importantes que devem ser lembradas na luta contra outras doenças animais", acrescentou.

Vallat atribuiu a erradicação da peste bovina à cooperação entre as organizações internacionais e os serviços veterinários e lembrou que o principal problema para alcançá-la era a "escassez de recursos" para enfrentar o mal "em vários dos países afetados".

Embora o vírus da peste bovina já não circule entre os animais vivos, continua armazenado em alguns laboratórios para a produção de vacinas em caso de reaparecimento da doença de forma acidental ou devido a um ato proposital, especificou a organização.

A peste bovina, também conhecida como "praga do gado", é uma doença viral contagiosa que afeta diversos animais com casco de duas unhas, tanto selvagens como domésticos, e com uma taxa de mortalidade que chega a 100% em alguns rebanhos infectados.

A doença, conhecida antes da era romana, desencadeou em 1920 a cooperação internacional após um surto na Bélgica, e seu combate foi um dos fatores que conduziram à criação da OIE quatro anos mais tarde.

O obstáculo para sua erradicação não se encontrava tanto na ausência de conhecimento para combatê-la, mas no investimento e coordenação necessários para executá-la em todos os países, segundo indicaram especialistas.

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