Putin: Ocidente não quer que Rússia defenda seus interesses
O presidente russo acusou os países ocidentais de usar dois pesos e duas medidas em sua política com Moscou e lembrou o primeiro presidente russo, Boris Yeltsin
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2014 às 09h24.
Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , afirmou que o Ocidente não gosta de uma Rússia 'forte, que defende seus interesses', em entrevista divulgada neste domingo pela agência oficial 'Tass'.
'Quando a Rússia se põe de pé, se fortalece e declara seu direito de defender seus interesses no exterior, imediatamente muda a atitude para com o país e seus dirigentes', disse o chefe do Kremlin.
Putin argumentou que a mesma situação ocorreu com o falecido primeiro presidente russo, Boris Yeltsin.
'Na primeira parte de seu mandato, todos reagiam bem. O que Yeltsin fizesse era recebido com aplausos pelo Ocidente, mas bastou ele levantar a voz em defesa da Iugoslávia e se transformou aos olhos dos ocidentais em um alcoólatra', declarou.
Putin indicou que o gosto de Yeltsin pela bebida não era um segredo antes e que não era um obstáculo para seus contatos internacionais.
'Mas quando se chegou à defesa dos interesses da Rússia nos Bálcãs, sobre os quais Yeltsin falou claramente, ele se transformou praticamente em um inimigo do Ocidente', ressaltou.
O presidente russo acusou os países ocidentais de usar dois pesos e duas medidas em sua política com Moscou.
Ele lembrou que, quando o exército russo lutava contra os extremistas islâmicos no Cáucaso Norte, Moscou era denunciada por 'uso desproporcional da força' contra 'lutadores pela democracia'.
'E na Ucrânia? Aviação, tanques, artilharia pesada, plataformas de lançamento de mísseis. Mais ainda, bombas de fragmentação e, como se não bastasse, foguetes balísticos. E ninguém fala de uso desproporcional da força (por parte do exército ucraniano)', disse Putin.
Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , afirmou que o Ocidente não gosta de uma Rússia 'forte, que defende seus interesses', em entrevista divulgada neste domingo pela agência oficial 'Tass'.
'Quando a Rússia se põe de pé, se fortalece e declara seu direito de defender seus interesses no exterior, imediatamente muda a atitude para com o país e seus dirigentes', disse o chefe do Kremlin.
Putin argumentou que a mesma situação ocorreu com o falecido primeiro presidente russo, Boris Yeltsin.
'Na primeira parte de seu mandato, todos reagiam bem. O que Yeltsin fizesse era recebido com aplausos pelo Ocidente, mas bastou ele levantar a voz em defesa da Iugoslávia e se transformou aos olhos dos ocidentais em um alcoólatra', declarou.
Putin indicou que o gosto de Yeltsin pela bebida não era um segredo antes e que não era um obstáculo para seus contatos internacionais.
'Mas quando se chegou à defesa dos interesses da Rússia nos Bálcãs, sobre os quais Yeltsin falou claramente, ele se transformou praticamente em um inimigo do Ocidente', ressaltou.
O presidente russo acusou os países ocidentais de usar dois pesos e duas medidas em sua política com Moscou.
Ele lembrou que, quando o exército russo lutava contra os extremistas islâmicos no Cáucaso Norte, Moscou era denunciada por 'uso desproporcional da força' contra 'lutadores pela democracia'.
'E na Ucrânia? Aviação, tanques, artilharia pesada, plataformas de lançamento de mísseis. Mais ainda, bombas de fragmentação e, como se não bastasse, foguetes balísticos. E ninguém fala de uso desproporcional da força (por parte do exército ucraniano)', disse Putin.