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OCDE reduz previsão de crescimento de países-membros para 2005

A continuidade da alta dos preços mundiais do petróleo levou a organização a reduzir de 3,4% para 2,9% a expansão esperada para seus 30 países integrantes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

No próximo ano, os países mais desenvolvidos do mundo crescerão menos do que o inicialmente previsto, devido sobretudo à continuidade da alta do petróleo, que enfraquecerá o consumo das famílias e a confiança das empresas. O prognóstico é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta por 30 nações, que rebaixou sua expectativa de crescimento de seus integrantes de 3,4% para 2,9% em 2005.

A OCDE reduziu as projeções para a maioria dos países que a integram. As 12 nações da zona do euro que pertencem à organização foram as mais afetadas. Segundo a OCDE, a recuperação da economia local ainda precisa comprovar que é sustentável. Por isso, a expectativa para a região baixou de 2,4% para 1,9%. Os japoneses também tiveram sua situação revista de 2,8% para 2,1% e os americanos, de 3,7% para 3,3%.

Retomada em 2006

O menor ritmo de crescimento, no ano que vem, deve ser compensado por uma aceleração econômica em 2006, conforme a OCDE. A organização estima que a taxa de crescimento de seus integrantes será de 3,1% nesse ano. Apesar de maior que a prevista para 2005, a projeção é inferior aos 3,6% que devem ser registrados em 2004.

A premissa para que a estimativa da OCDE se cumpra em 2006 é o recuo do preço do petróleo. No cenário traçado pela organização, o barril do petróleo tipo Brent encerrará 2006 a 44 dólares, contra os 45,65 dólares a que era negociado nesta segunda-feira (29/11). A OCDE alerta, porém, que eventuais interrupções no suprimento poderão causar "uma substancial alta dos preços", comprometendo o desempenho da economia mundial.

A zona do euro deve apresentar a recuperação mais acentuada daqui a dois anos, crescendo 2,5%. Se isso acontecer, a região experimentará a maior taxa de expansão econômica desde 2000, segundo o jornal britânico Financial Times.

Enquanto os membros da OCDE se concentrarão em amenizar os impactos da alta do petróleo em suas economias, a China deverá seguir seu ritmo de expansão acelerada em 2005 e 2006. A OCDE estima que os chineses crescerão 8% e 8,5% nos próximos dois anos, respectivamente.

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