Observadores árabes denunciam aumento de violência na Síria
A denúncia foi divulgada um dia depois que 65 pessoas morreram por causa da repressão das forças leais ao regime de Bashar al Assad, a maioria em Homs e Hama
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 12h57.
Cairo - O chefe dos observadores árabes na Síria , o general sudanês Mohammed al Dabi, declarou nesta sexta-feira que os índices de violência aumentaram significativamente nos últimos quatro dias neste país.
Em comunicado divulgado pela Liga Árabe, o general sudanês assinalou que as situações mais dramáticas estão sendo registradas nas fortificações opositoras de Homs e Hama, no centro do país, e na província setentrional de Idlib.
Esta denúncia foi divulgada um dia depois que 65 pessoas morreram por causa da repressão das forças leais ao regime de Bashar al Assad, a maioria em Homs e Hama. Aliás, o anúncio do aumento da violência coincide com uma nova onda de violência, que, até o momento, gerou 33 mortos.
Para o chefe da missão, que foi prorrogada por mais um mês, a violência impede a formação de condições ideais para aplicar as últimas decisões da Liga Árabe, que espera reunir as distintas partes em uma negociação e propiciar a saída de Assad do poder.
O chefe da missão de observadores exigiu a cessação imediata da repressão armada para abrir espaço para as soluções pacíficas.
Já o chefe da Sala de Operações dos observadores, estabelecida no Cairo, Adnan al Jodeir, disse que mais 30 observadores deverão chegar à Síria na próxima semana para reforçarem a delegação. Esta decisão foi tomada depois que os países do Golfo anunciassem a retirada de seus analistas da missão de observadores.
Jodeir explicou que os novos observadores procedem do Egito, Mauritânia e dos territórios palestinos, e que também receberam solicitações do Iraque e Sudão.
O chefe da sala de Operações afirmou que a missão está cumprindo seu trabalho na Síria com eficácia, apesar das dificuldades que enfrentam nas províncias de Homs e Rif Damasco (este).
Na última quinta-feira, os opositores Comitês de Coordenação Local afirmaram que desde o início da missão árabe, dia 22 de dezembro, mais de 1,3 mil morreram na Síria, incluindo 70 menores de idade e 30 mulheres. A região mais afetada pela repressão foi a cidade Homs, com 464 'mártires'.
A Liga Árabe também anunciou que uma delegação viajará para Nova York no próximo sábado para se reunir com o Conselho de Segurança da ONU. A ideia é conseguir apoio ao plano para solucionar a crise na Síria.
Segundo os últimas números da ONU, desde o começo da revolta em março de 2011, mais de 5 mil pessoas morreram na Síria, embora os opositores indicam que há mais de 6 mil vítimas mortais.
Cairo - O chefe dos observadores árabes na Síria , o general sudanês Mohammed al Dabi, declarou nesta sexta-feira que os índices de violência aumentaram significativamente nos últimos quatro dias neste país.
Em comunicado divulgado pela Liga Árabe, o general sudanês assinalou que as situações mais dramáticas estão sendo registradas nas fortificações opositoras de Homs e Hama, no centro do país, e na província setentrional de Idlib.
Esta denúncia foi divulgada um dia depois que 65 pessoas morreram por causa da repressão das forças leais ao regime de Bashar al Assad, a maioria em Homs e Hama. Aliás, o anúncio do aumento da violência coincide com uma nova onda de violência, que, até o momento, gerou 33 mortos.
Para o chefe da missão, que foi prorrogada por mais um mês, a violência impede a formação de condições ideais para aplicar as últimas decisões da Liga Árabe, que espera reunir as distintas partes em uma negociação e propiciar a saída de Assad do poder.
O chefe da missão de observadores exigiu a cessação imediata da repressão armada para abrir espaço para as soluções pacíficas.
Já o chefe da Sala de Operações dos observadores, estabelecida no Cairo, Adnan al Jodeir, disse que mais 30 observadores deverão chegar à Síria na próxima semana para reforçarem a delegação. Esta decisão foi tomada depois que os países do Golfo anunciassem a retirada de seus analistas da missão de observadores.
Jodeir explicou que os novos observadores procedem do Egito, Mauritânia e dos territórios palestinos, e que também receberam solicitações do Iraque e Sudão.
O chefe da sala de Operações afirmou que a missão está cumprindo seu trabalho na Síria com eficácia, apesar das dificuldades que enfrentam nas províncias de Homs e Rif Damasco (este).
Na última quinta-feira, os opositores Comitês de Coordenação Local afirmaram que desde o início da missão árabe, dia 22 de dezembro, mais de 1,3 mil morreram na Síria, incluindo 70 menores de idade e 30 mulheres. A região mais afetada pela repressão foi a cidade Homs, com 464 'mártires'.
A Liga Árabe também anunciou que uma delegação viajará para Nova York no próximo sábado para se reunir com o Conselho de Segurança da ONU. A ideia é conseguir apoio ao plano para solucionar a crise na Síria.
Segundo os últimas números da ONU, desde o começo da revolta em março de 2011, mais de 5 mil pessoas morreram na Síria, embora os opositores indicam que há mais de 6 mil vítimas mortais.