Obama e Merkel discutirão programa de vigilância dos EUA
UE já exigiu explicações dos EUA por reportagem publicada em revista alemã dizendo que Washington estaria espionando países aliados na Europa
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 09h11.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, buscou na quarta-feira tranquilizar a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, acerca da suposta espionagem norte-americana sobre aliados europeus, e os dois concordaram em realizar nos próximos dias uma reunião de funcionários graduados para discutir o assunto.
A União Europeia já exigiu explicações dos Estados Unidos por uma reportagem publicada em uma revista alemã dando conta de que Washington estaria espionando países aliados na Europa, considerando a espionagem "chocante" se realmente for verdadeira.
A notícia surgiu ainda sob impacto da revelação de que os Estados Unidos monitoravam secretamente telefonemas e e-mails de milhões de pessoas, em um caso que provocou indignação internacional após ser revelado pelo ex-funcionário da agência de espionagem norte-americana Edward Snowden.
Em nota, a Casa Branca disse que Obama e Merkel conversaram por telefone, duas semanas depois de se encontrarem pessoalmente em Berlim, na Alemanha.
"O presidente tranquilizou a chanceler de que os Estados Unidos levam a sério as preocupações dos nossos aliados e parceiros europeus", disse a Casa Branca, observando que autoridades dos EUA e da UE irão discutir questões de privacidade e inteligência a partir do dia 8.
O ministro alemão do Interior, Hans-Peter Friedrich, disse que a Alemanha enviará subchefes de ministérios para avaliar os fluxos de informações que chegam à Alemanha, num esforço para proteger os cidadãos desse país.
O líder parlamentar do opositor Partido Social-Democrata, Thomas Oppermann, criticou o formato de delegação escolhido por Merkel.
"A chanceler precisa realizar consultas governamentais adequadas", disse ele a uma TV nesta quinta-feira. "Na semana que vem, uma delegação governamental de subchefes de ministérios irá a Washington, então basicamente tecnocratas estarão conversando sobre esse tópico. É uma questão altamente política." A Casa Branca disse que Obama e Merkel reiteraram seu forte apoio ao início das negociações de um acordo de livre comércio entre EUA e UE.
Na segunda-feira, em entrevista coletiva na Tanzânia, Obama prometeu fornecer todas as informações solicitadas por aliados europeus a respeito das denúncias de espionagem, as quais ele disse ainda estarem sendo avaliadas por Washington.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, buscou na quarta-feira tranquilizar a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, acerca da suposta espionagem norte-americana sobre aliados europeus, e os dois concordaram em realizar nos próximos dias uma reunião de funcionários graduados para discutir o assunto.
A União Europeia já exigiu explicações dos Estados Unidos por uma reportagem publicada em uma revista alemã dando conta de que Washington estaria espionando países aliados na Europa, considerando a espionagem "chocante" se realmente for verdadeira.
A notícia surgiu ainda sob impacto da revelação de que os Estados Unidos monitoravam secretamente telefonemas e e-mails de milhões de pessoas, em um caso que provocou indignação internacional após ser revelado pelo ex-funcionário da agência de espionagem norte-americana Edward Snowden.
Em nota, a Casa Branca disse que Obama e Merkel conversaram por telefone, duas semanas depois de se encontrarem pessoalmente em Berlim, na Alemanha.
"O presidente tranquilizou a chanceler de que os Estados Unidos levam a sério as preocupações dos nossos aliados e parceiros europeus", disse a Casa Branca, observando que autoridades dos EUA e da UE irão discutir questões de privacidade e inteligência a partir do dia 8.
O ministro alemão do Interior, Hans-Peter Friedrich, disse que a Alemanha enviará subchefes de ministérios para avaliar os fluxos de informações que chegam à Alemanha, num esforço para proteger os cidadãos desse país.
O líder parlamentar do opositor Partido Social-Democrata, Thomas Oppermann, criticou o formato de delegação escolhido por Merkel.
"A chanceler precisa realizar consultas governamentais adequadas", disse ele a uma TV nesta quinta-feira. "Na semana que vem, uma delegação governamental de subchefes de ministérios irá a Washington, então basicamente tecnocratas estarão conversando sobre esse tópico. É uma questão altamente política." A Casa Branca disse que Obama e Merkel reiteraram seu forte apoio ao início das negociações de um acordo de livre comércio entre EUA e UE.
Na segunda-feira, em entrevista coletiva na Tanzânia, Obama prometeu fornecer todas as informações solicitadas por aliados europeus a respeito das denúncias de espionagem, as quais ele disse ainda estarem sendo avaliadas por Washington.