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Número de mortos em terremoto nas Filipinas chega a 156

As autoridades das Filipinas elevaram para 156 o número de pessoas que morreram no terremoto de 7,2 graus da última terça

Carros destroçados por terremoto nas Filipinas: tremor afetou mais de 3,2 milhões de pessoas (REUTERS/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 11h35.

Manila - As autoridades das Filipinas elevaram nesta quinta-feira para 156 o número de pessoas que morreram no terremoto de 7,2 graus da última terça-feira, que afetou mais de 3,2 milhões de pessoas na região de Visayas, no centro do país.

Outras 374 pessoas ficaram feridas e 22 estão desaparecidas, segundo o último relatório do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas.

A região mais afetada pelo terremoto foi a ilha de Bohol, onde foi localizado o epicentro do tremor, onde morreram 144 pessoas.

Além disso, o terremoto causou danos em mais de 2 mil casas, sendo que 605 delas ficaram totalmente destruídas.

Dos mais de 3,2 milhões de afetados pelo tremor, cerca de 33 mil pessoas estão sendo atendidas em 61 abrigos, e mais de 14 mil fora deles.

Segundo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), desde a manhã de terça-feira foram registradas 1.213 réplicas do terremoto, a maioria de baixa intensidade, mas o órgão detalhou que nas últimas horas houve um tremor de 5,5 graus de magnitude em Bohol.

No total, o terremoto causou danos em pontes e estradas no valor de 75 milhões de pesos (US$ 1,7 milhões).

O terremoto também ocasionou grandes prejuízos em hospitais, delegacias e escolas, assim como em vários monumentos, inclusive 17 igrejas históricas.

As autoridades declararam estado de calamidade pública nas províncias de Bohol, Cebu e Siquijor.


Nestas três regiões, o Exército colabora nos trabalhos de resgate e ajuda com efetivos da corporação, sete helicópteros e três aviões de carga.

Um dos aviões levou para Bohol mais de 11 toneladas de provisões de emergência e estão previstos outros cinco ou seis voos desse tipo nos próximos dias.

O presidente das Filipinas, Beningno Aquino, visitou ontem as regiões atingidas pelo tremor para analisar pessoalmente a situação e oferecer assistência.

"O governo nacional está preparado para ajudar. Temos os recursos necessários. Prometo que a vida vai voltar à normalidade o mais breve possível", disse Aquino em sua chegada ao aeroporto de Cebu, segundo a agência de notícias local.

O chefe de Estado informou que a primeira coisa a se fazer é verificar os alicerces e as estruturas dos edifícios para ter a certeza que estão seguros para depois permitir que os moradores voltem para restabelecer a normalidade.

As Filipinas estão localizadas sobre o chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", uma área de grande atividade sísmica e vulcânica onde ocorrem cerca de 7 mil terremotos por ano, a maioria moderados.

Tremores de magnitude superior a 5 graus ocorrem de forma esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.

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Manila - As autoridades das Filipinas elevaram nesta quinta-feira para 156 o número de pessoas que morreram no terremoto de 7,2 graus da última terça-feira, que afetou mais de 3,2 milhões de pessoas na região de Visayas, no centro do país.

Outras 374 pessoas ficaram feridas e 22 estão desaparecidas, segundo o último relatório do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas.

A região mais afetada pelo terremoto foi a ilha de Bohol, onde foi localizado o epicentro do tremor, onde morreram 144 pessoas.

Além disso, o terremoto causou danos em mais de 2 mil casas, sendo que 605 delas ficaram totalmente destruídas.

Dos mais de 3,2 milhões de afetados pelo tremor, cerca de 33 mil pessoas estão sendo atendidas em 61 abrigos, e mais de 14 mil fora deles.

Segundo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), desde a manhã de terça-feira foram registradas 1.213 réplicas do terremoto, a maioria de baixa intensidade, mas o órgão detalhou que nas últimas horas houve um tremor de 5,5 graus de magnitude em Bohol.

No total, o terremoto causou danos em pontes e estradas no valor de 75 milhões de pesos (US$ 1,7 milhões).

O terremoto também ocasionou grandes prejuízos em hospitais, delegacias e escolas, assim como em vários monumentos, inclusive 17 igrejas históricas.

As autoridades declararam estado de calamidade pública nas províncias de Bohol, Cebu e Siquijor.


Nestas três regiões, o Exército colabora nos trabalhos de resgate e ajuda com efetivos da corporação, sete helicópteros e três aviões de carga.

Um dos aviões levou para Bohol mais de 11 toneladas de provisões de emergência e estão previstos outros cinco ou seis voos desse tipo nos próximos dias.

O presidente das Filipinas, Beningno Aquino, visitou ontem as regiões atingidas pelo tremor para analisar pessoalmente a situação e oferecer assistência.

"O governo nacional está preparado para ajudar. Temos os recursos necessários. Prometo que a vida vai voltar à normalidade o mais breve possível", disse Aquino em sua chegada ao aeroporto de Cebu, segundo a agência de notícias local.

O chefe de Estado informou que a primeira coisa a se fazer é verificar os alicerces e as estruturas dos edifícios para ter a certeza que estão seguros para depois permitir que os moradores voltem para restabelecer a normalidade.

As Filipinas estão localizadas sobre o chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", uma área de grande atividade sísmica e vulcânica onde ocorrem cerca de 7 mil terremotos por ano, a maioria moderados.

Tremores de magnitude superior a 5 graus ocorrem de forma esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.

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