Número de mortos de febre amarela em Angola sobe para 158
A doença está restrita sobretudo a Luanda e suas áreas suburbanas, onde a epidemia foi registrada pela primeira vez, afirmou representante da OMS
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2016 às 12h00.
Luanda - Um surto de febre amarela em Angola iniciado no ano passado já matou 158 pessoas, depois de vitimar 50 um mês atrás, o que significa que as mortes causadas pela doença transmitida por mosquitos estão aumentando, disse um funcionário da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta sexta-feira.
Também houve um aumento nos casos de malária, cólera e diarreia crônica em Luanda e em outras cidades, em parte devido a um colapso nos serviços de saneamento e na coleta de lixo, disseram autoridades de saúde.
Autoridades municipais reduziram a verba da coleta de lixo para lidar com uma crise orçamentária, deixando pilhas de resíduos se acumularem nos bairros suburbanos mais pobres, como Viana, onde o primeiro caso de febre amarela foi relatado no final de dezembro.
"Este é um padrão urbano de surto de febre amarela, e é muito mais complicado de se enfrentar e lidar", disse Hernando Agudelo Ospina, o representante da OMS em Luanda.
"A possibilidade de ele se disseminar em outras províncias, ou mesmo em todo o país, é muito maior do que se tivesse acontecido em uma área rural".
A doença está restrita sobretudo a Luanda e suas áreas suburbanas, onde a epidemia foi registrada pela primeira vez, afirmou.
Angola depende da exportação de petróleo para obter cerca de 95% de sua receita em moeda estrangeira, e a queda acentuada no preço da commodity desde meados de 2014 vem prejudicando o segundo maior exportador africano, o que vem derrubando a kwanza, a moeda local, e tornando necessários cortes profundos nos gastos públicos.
Luanda - Um surto de febre amarela em Angola iniciado no ano passado já matou 158 pessoas, depois de vitimar 50 um mês atrás, o que significa que as mortes causadas pela doença transmitida por mosquitos estão aumentando, disse um funcionário da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta sexta-feira.
Também houve um aumento nos casos de malária, cólera e diarreia crônica em Luanda e em outras cidades, em parte devido a um colapso nos serviços de saneamento e na coleta de lixo, disseram autoridades de saúde.
Autoridades municipais reduziram a verba da coleta de lixo para lidar com uma crise orçamentária, deixando pilhas de resíduos se acumularem nos bairros suburbanos mais pobres, como Viana, onde o primeiro caso de febre amarela foi relatado no final de dezembro.
"Este é um padrão urbano de surto de febre amarela, e é muito mais complicado de se enfrentar e lidar", disse Hernando Agudelo Ospina, o representante da OMS em Luanda.
"A possibilidade de ele se disseminar em outras províncias, ou mesmo em todo o país, é muito maior do que se tivesse acontecido em uma área rural".
A doença está restrita sobretudo a Luanda e suas áreas suburbanas, onde a epidemia foi registrada pela primeira vez, afirmou.
Angola depende da exportação de petróleo para obter cerca de 95% de sua receita em moeda estrangeira, e a queda acentuada no preço da commodity desde meados de 2014 vem prejudicando o segundo maior exportador africano, o que vem derrubando a kwanza, a moeda local, e tornando necessários cortes profundos nos gastos públicos.