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Novo governo da Tunísia recebe voto de confiança

Mehdi Yuma recebeu o voto de Confiança da Assembleia Nacional Constituinte, em uma sessão na qual o Executivo recebeu várias críticas

Mehdi Jomaa, primeiro-ministro da Tunísia, chega para discursar na Assembléia Constituinte e apresentar o seu governo, em Túnis (Zoubeir Souissi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 21h58.

Túnis - O governo do primeiro-ministro tunisiano, Mehdi Yuma, recebeu nesta quarta-feira (data local) o voto de Confiança da Assembleia Nacional Constituinte, em uma sessão que se prolongou até além da meia-noite e na qual o Executivo recebeu várias críticas.

Um total de 149 deputados dos presentes mostrou seu apoio à equipe de Yuma, enquanto 20 o rejeitaram e e 24 se abstiveram.

Durante a longa sessão, foram muito criticados os ministros de Justiça, Hafez Ben Salah, acusado de ter ocupado postos de responsabilidade durante a era do ditador Zine al-Abidine Ben Ali, e a titular de Turismo, Amel Karbul, que foi denunciada por realizar uma viagem a Israel, país com quem a Tunísia não mantém relações oficiais.

No começo da assembleia, Yuma apresentou sua equipe perante os deputados e as linhas gerais de seu programa, sobre as quais voltou a insistir momentos antes da votação.

O primeiro-ministro fixou como as duas prioridades de seu mandato, que se prolongará até a realização das eleições, a segurança e a reativação da economia.

Em discurso perante os parlamentares declarou que "o terrorismo será perseguido sem descanso" e advertiu que se "aplicará a lei" contra que os causarem distúrbios.

No plano político, Yuma ressaltou a necessidade de restabelecer a credibilidade do Estado, uma "prioridade" que deverá se traduzir, segundo explicou, na organização das eleições "livres e transparentes" como última etapa da transição democrática.

O governo de Yuma, anunciado no domingo, é fruto de um diálogo nacional que começou no final de 2013 entre o governo e a oposição para encontrar uma saída à crise que mantinha paralisada a transição.

As distintas forças políticas tunisianas se comprometeram a designar um Executivo tecnocrata de consenso, a concluir a redação da nova Constituição, que foi aprovada na noite do domingo, e a realizar eleições presidenciais e legislativas, cuja data ainda não foi fixada.

Segundo afirmaram à Agência Efe fontes do escritório do presidente do governo, está previsto que nesta quarta-feira aconteça a cerimônia de transferência de poderes entre o governo saliente do islamita Ali Laridi e o novo Executivo de Yuma.

O Governo de Mehdi Yuma está composto por 20 ministros e sete secretarias de Estado, após uma reorganização que incluiu o agrupamento de várias pastas sob um só titular.

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Túnis - O governo do primeiro-ministro tunisiano, Mehdi Yuma, recebeu nesta quarta-feira (data local) o voto de Confiança da Assembleia Nacional Constituinte, em uma sessão que se prolongou até além da meia-noite e na qual o Executivo recebeu várias críticas.

Um total de 149 deputados dos presentes mostrou seu apoio à equipe de Yuma, enquanto 20 o rejeitaram e e 24 se abstiveram.

Durante a longa sessão, foram muito criticados os ministros de Justiça, Hafez Ben Salah, acusado de ter ocupado postos de responsabilidade durante a era do ditador Zine al-Abidine Ben Ali, e a titular de Turismo, Amel Karbul, que foi denunciada por realizar uma viagem a Israel, país com quem a Tunísia não mantém relações oficiais.

No começo da assembleia, Yuma apresentou sua equipe perante os deputados e as linhas gerais de seu programa, sobre as quais voltou a insistir momentos antes da votação.

O primeiro-ministro fixou como as duas prioridades de seu mandato, que se prolongará até a realização das eleições, a segurança e a reativação da economia.

Em discurso perante os parlamentares declarou que "o terrorismo será perseguido sem descanso" e advertiu que se "aplicará a lei" contra que os causarem distúrbios.

No plano político, Yuma ressaltou a necessidade de restabelecer a credibilidade do Estado, uma "prioridade" que deverá se traduzir, segundo explicou, na organização das eleições "livres e transparentes" como última etapa da transição democrática.

O governo de Yuma, anunciado no domingo, é fruto de um diálogo nacional que começou no final de 2013 entre o governo e a oposição para encontrar uma saída à crise que mantinha paralisada a transição.

As distintas forças políticas tunisianas se comprometeram a designar um Executivo tecnocrata de consenso, a concluir a redação da nova Constituição, que foi aprovada na noite do domingo, e a realizar eleições presidenciais e legislativas, cuja data ainda não foi fixada.

Segundo afirmaram à Agência Efe fontes do escritório do presidente do governo, está previsto que nesta quarta-feira aconteça a cerimônia de transferência de poderes entre o governo saliente do islamita Ali Laridi e o novo Executivo de Yuma.

O Governo de Mehdi Yuma está composto por 20 ministros e sete secretarias de Estado, após uma reorganização que incluiu o agrupamento de várias pastas sob um só titular.

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