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Nova Zelândia prevê entrega de milhares de armas após endurecimento da lei

Previsão foi feita depois de o Parlamento da Nova Zelândia aprovar o endurecimento da posse de armas semiautomáticas em resposta ao massacre em Christchurch

Nova Zelândia: pessoas colocam flores em Dunedin em luto pelas vítimas do ataque terrorista na cidade de Christchurch (Dianne Manson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 11 de abril de 2019 às 06h33.

Sydney — A polícia da Nova Zelândia espera receber milhares de armas de fogo como parte do plano para entregar armas proibidas após o ataque terrorista, no mês passado, em duas mesquitas em Christchurch, disse nesta quinta-feira o vice-comissário Michael Clement.

"Podem ser dez mil ou mais", disse o policial, em uma entrevista coletiva realizada em Wellington, na qual ele reconheceu que "há muito trabalho pela frente".

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Clement fez as declarações depois que o Parlamento da Nova Zelândia aprovou, na noite de ontem, o endurecimento da posse de armas semiautomáticas em resposta ao massacre de 50 pessoas perpetrado pelo australiano Brenton Tarrant em duas mesquitas da cidade de Chirstchurch.

A emenda, que entrará em vigor amanhã, inclui a proibição de armas semiautomáticas; de peças, cartuchos e munições que podem ser usados para modificar armas e transformá-las em semiautomáticas; assim como de escopetas com uma capacidade de mais de cinco cartuchos.

Para fazer cumprir a nova lei, o governo declarou uma anistia que oferece aos donos das armas proibidas a oportunidade de entregá-las até o próximo mês de setembro, embora esse prazo possa ser ampliado.

O plano de recuperação de armamentos, que deve ser concluído nos próximos dias, inclui uma compensação econômica pelas autoridades que pode custar ao Tesouro até 200 milhões de dólares neozelandeses (cerca de US$ 135 milhões).

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