Mundo

Nova York suspende novo pedágio urbano que cobraria US$ 15 de carros que entrassem na cidade

Sistema teria o objetivo de reduzir número de veículos e transferir recursos para melhoria do transporte público

Nova York: sistema de transporte subterrâneo, usado diariamente por cerca de 4 milhões de pessoas (AFP/AFP)

Nova York: sistema de transporte subterrâneo, usado diariamente por cerca de 4 milhões de pessoas (AFP/AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 6 de junho de 2024 às 07h55.

A cidade de Nova York suspendeu, nesta quarta-feira, 5, a entrada em vigor de um programa que previa a cobrança de pedágio para os veículos que entrassem no centro de Manhattan, em meio a críticas de que ele afetaria de forma desproporcional o comércio e os motoristas com menos recursos.

O novo sistema, que cobraria 15 dólares (79 reais) por carro para entrar na parte mais movimentada de Manhattan durante o dia, seria lançado no próximo dia 30, com o objetivo de reduzir o número de veículos e melhorar a qualidade do ar na cidade. Outro objetivo era gerar receita para melhorar o sistema de transporte subterrâneo, usado diariamente por cerca de 4 milhões de pessoas.

"Tomei a difícil decisão de que a implementação do sistema poderia ter muitas consequências indesejadas para os nova-iorquinos neste momento", disse a governadora Kathy Hochul, durante um pronunciamento sobre o custo de vida. "Por isso, pedi à autoridade de transporte que suspenda indefinidamente o programa".

O projeto enfrentava desafios legais, que destacam a dificuldade para cobrar tarifas dos motoristas em um país onde o automóvel ainda impera. O sindicato New York Taxi Workers Alliance, que representa cerca de 21 mil motoristas de táxi, estimou que os taxistas perderiam cerca de 8 mil dólares (42 mil reais) por ano.

 

Acompanhe tudo sobre:Nova YorkMetrôsMetrópoles globaisPedágio

Mais de Mundo

Apesar de toque de recolher, sírios celembram nas ruas a queda de Assad

Bashar al-Assad trocou a medicina para governar a Síria, onde foi presidente por 24 anos

Catedral de Notre-Dame tem primeira missa cinco anos depois do incêndio

Chanceler alemão diz que fechamento de fábricas da Volkswagen pode não ser a solução correta