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Nova regra de comércio da UE vai prejudicar China e Índia

Em 2005, exportadores com mais de 15% do mercado europeu vão perder descontos em tarifas de importação. China e Índia devem ser os mais atingidos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

Qualquer exportador que tenha ou venha a conquistar mais de 15% de mercado em qualquer produto comercializado na União Européia (UE) vai deixar de usufruir de descontos nas tarifas de importação concedidos pelo bloco para países em desenvolvimento. A UE anuncia nesta quarta-feira (20/10) uma revisão de suas práticas de comércio internacional que vai vigorar a partir de 2005. Os maiores atingidos pela mudança serão China e Índia.

De acordo com reportagem do americano The Wall Street Journal, que ouviu diplomatas europeus, os recursos provenientes do cancelamento dos descontos serão redirecionados para países mais necessitados. "Tarifas vantajosas para países em desenvolvimento, no caso da China, não são mais justificadas", disse Pascal Lamy, comissário de comércio da UE, na semana passada. O jornal registra que os críticos da medida a qualificam como protecionismo disfarçado.

No caso dos produtos têxteis o piso a partir do qual o exportador vai perder preferências é ainda mais baixo, de 12,5%. A participação chinesa nesse mercado é superior a 20%, seguida pela inserção dos produtos da Índia, que abocanham 11%. De acordo com The Wall Street Journal, as mudanças são motivadas em parte pela preocupação da UE com a abolição, no final deste ano, de um sistema global de cotas para têxteis. Graças às cotas, os europeus vinham conseguindo evitar uma inundação de produtos baratos provenientes da China.

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De acordo com reportagem do americano The Wall Street Journal, que ouviu diplomatas europeus, os recursos provenientes do cancelamento dos descontos serão redirecionados para países mais necessitados. "Tarifas vantajosas para países em desenvolvimento, no caso da China, não são mais justificadas", disse Pascal Lamy, comissário de comércio da UE, na semana passada. O jornal registra que os críticos da medida a qualificam como protecionismo disfarçado.

No caso dos produtos têxteis o piso a partir do qual o exportador vai perder preferências é ainda mais baixo, de 12,5%. A participação chinesa nesse mercado é superior a 20%, seguida pela inserção dos produtos da Índia, que abocanham 11%. De acordo com The Wall Street Journal, as mudanças são motivadas em parte pela preocupação da UE com a abolição, no final deste ano, de um sistema global de cotas para têxteis. Graças às cotas, os europeus vinham conseguindo evitar uma inundação de produtos baratos provenientes da China.

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