Negociações de paz para a Síria são retomadas em Moscou
Conversas transcorrem a portas fechadas em uma residência da diplomacia russa em Moscou
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 13h53.
Moscou - Opositores sírios e representantes do presidente Bashar al-Assad retomaram nesta quinta-feira, em Moscou, as negociações para encontrar uma saída para a guerra civil que já dura quase quatro anos na Síria.
As negociações transcorrem a portas fechadas em uma residência da diplomacia russa em Moscou.
Um opositor, que não quis ser identificado, informou à AFP que o primeiro dia de discussões foi menos tenso do que se esperava, mas que não se havia chegado a qualquer acordo.
Os 32 membros dos diferentes grupos da oposição tolerada por Damasco e seis integrantes da delegação oficial liderada pelo embaixador da Síria na ONU iniciaram as primeiras negociações entre membros da oposição - sobretudo representantes do Comitê de Coordenação Nacional para as Forças da Mudança Democrática (CCND) e dos curdos - e autoridades do regime desde o fracasso das negociações de Genebra, em fevereiro de 2014.
A guerra na Síria deixou 200.000 mortos desde seu início, há quase quatro anos.
As negociações ocorrem num momento em que o avanço do grupo Estado Islâmico na Síria obrigou a reorientar a estratégia dos ocidentais, que agora exigem apenas a saída de Assad e se concentram em bombardear pelo ar as posições do grupo jihadista.
Em Moscou, as expectativas são modestas diante da ausência da Coalizão Nacional, sediada em Istambul e considerada pela comunidade internacional como a principal força da oposição síria.
A Coalizão excluiu sua participação, ao considerar que as negociações deveriam ocorrer com a mediação da ONU em um país neutro, e não na Rússia, um firme apoio ao regime de Damasco.
Entre as prioridades da oposição presente em Moscou está o fim dos bombardeios, a libertação de prisioneiros políticos, e a aplicação de mecanismos para facilitar a chegada de ajuda humanitária.
Moscou - Opositores sírios e representantes do presidente Bashar al-Assad retomaram nesta quinta-feira, em Moscou, as negociações para encontrar uma saída para a guerra civil que já dura quase quatro anos na Síria.
As negociações transcorrem a portas fechadas em uma residência da diplomacia russa em Moscou.
Um opositor, que não quis ser identificado, informou à AFP que o primeiro dia de discussões foi menos tenso do que se esperava, mas que não se havia chegado a qualquer acordo.
Os 32 membros dos diferentes grupos da oposição tolerada por Damasco e seis integrantes da delegação oficial liderada pelo embaixador da Síria na ONU iniciaram as primeiras negociações entre membros da oposição - sobretudo representantes do Comitê de Coordenação Nacional para as Forças da Mudança Democrática (CCND) e dos curdos - e autoridades do regime desde o fracasso das negociações de Genebra, em fevereiro de 2014.
A guerra na Síria deixou 200.000 mortos desde seu início, há quase quatro anos.
As negociações ocorrem num momento em que o avanço do grupo Estado Islâmico na Síria obrigou a reorientar a estratégia dos ocidentais, que agora exigem apenas a saída de Assad e se concentram em bombardear pelo ar as posições do grupo jihadista.
Em Moscou, as expectativas são modestas diante da ausência da Coalizão Nacional, sediada em Istambul e considerada pela comunidade internacional como a principal força da oposição síria.
A Coalizão excluiu sua participação, ao considerar que as negociações deveriam ocorrer com a mediação da ONU em um país neutro, e não na Rússia, um firme apoio ao regime de Damasco.
Entre as prioridades da oposição presente em Moscou está o fim dos bombardeios, a libertação de prisioneiros políticos, e a aplicação de mecanismos para facilitar a chegada de ajuda humanitária.