Mundo

Não haverá mais inspeções em instalações militares russas

Rússia declarou que os países participantes do Documento de Viena esgotaram a cota para as inspeções de suas instalações militares


	Homens armados, tidos como soldados russos, fora de porto civil na Crimeia: está prevista uma missão de inspeção ucraniana em território russo nos próximos dias
 (Thomas Peter/Reuters)

Homens armados, tidos como soldados russos, fora de porto civil na Crimeia: está prevista uma missão de inspeção ucraniana em território russo nos próximos dias (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 09h29.

Moscou - A Rússia declarou nesta quarta-feira que os países participantes do Documento de Viena de 2011 esgotaram a cota deste ano para as inspeções de suas instalações militares.

Está prevista uma missão de inspeção ucraniana em território russo nos próximos dias.

Com isso, ficará esgotada a cota correspondente a este ano para esse tipo de atividades.

"Será o último trabalho de inspeção no território da Federação Russa no marco do Documento de Viena", declarou à agência "Interfax" Sergei Rijkov, o chefe do Centro Nacional de Redução da Ameaça Nuclear, ligado ao Ministério da Defesa russo.

Rijkov ressaltou que isso ocorre porque os países da OSCE fizeram uso de todas as cotas de inspeção no território da Rússia.

O Documento de Viena sobre medidas para fomentar a confiança e segurança foi adotado pela OSCE no dia 30 de novembro de 2011.

Entre as medidas do acordo, do qual participam os 57 Estados da OSCE, estão a troca de informações, o aumento da transparência, a cooperação em caso de incidentes militares perigosos e as inspeções de instalações militares, entre outras. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaDiplomaciaEuropaRússia

Mais de Mundo

Policial argentino detido na Venezuela é processado por 'terrorismo'

Israel realiza operação perto de importante hospital de Gaza

Incêndio de grandes proporções atinge famosa vila de Natal em parque de Nova York; veja vídeo

Otan reforçará sua presença no Báltico após suposta sabotagem russa de cabo submarino