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Na ONU, Maduro afirma estar disposto a se reunir com Trump

Apesar de Trump ter indicado a possibilidade de se encontrar com Maduro, a Casa Branca afirmou posteriormente que não há previsões

Nicolás Maduro: "Apesar das imensas diferenças históricas, das imensas diferenças ideológicas, eu estaria disposto a apertar a mão do presidente dos EUA" (Miraflores Palace/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de setembro de 2018 às 07h06.

Nações Unidas.- O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira, em discurso na Assembleia Geral da ONU, que está disposto a se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump .

Maduro ressaltou no discurso que foi informado ao chegar a Nova York na tarde de hoje que Trump abriu o caminho para uma conversa entre eles se isso "ajudasse a Venezuela".

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"Apesar das imensas diferenças históricas, das imensas diferenças ideológicas, eu estaria disposto a apertar a mão do presidente dos EUA e a sentar para dialogar sobre os temas bilaterais e os assuntos da região", indicou Maduro na tribuna da Assembleia Geral.

"Estou disposto a falar com uma agenda aberta, sobre os todos os temas que o governo dos EUA quiser conversar, com franqueza e com sinceridade", completou o presidente da Venezuela.

Maduro disse que as "diferenças abismais" entre ele e Trump não são só políticas. "Sou um motorista de ônibus e não um magnata, um bilionário", explicou.

"Claro que temos diferenças, mas são os diferentes que devem dialogar, são os diferentes que têm que colocar sobre a mesa de negociação as palavras e a boa vontade", disse o líder chavista.

Apesar de Trump ter indicado a possibilidade de se encontrar com Maduro, a Casa Branca afirmou posteriormente que não há previsão de nenhum encontro entre eles.

Fontes da diplomacia americana consultadas pela Agência Efe indicaram que a agenda de Trump já estava muito cheia, o que inviabilizaria organizar o encontro em cima da hora.

Trump voltou a afirmar hoje que mantém todas as opções sobre a mesa para resolver a crise da Venezuela, entre elas uma intervenção militar. Ontem, o presidente americano chegou a afirmar que o governo de Maduro seria "muito rapidamente derrotado" se os militares do país resolvessem tentar um golpe de Estado. EFE

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