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Merck vai demitir 11% da mão-de-obra

Farmacêutica também vai fechar ou vender cinco de suas 31 instalações produtivas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

A Merck anunciou um plano de corte de custos que prevê a demissão de 7 000 empregados, 11% de sua força de trabalho, e o fechamento ou transferência de cinco de suas 31 instalações produtivas. Os investidores, no entanto, ficaram desapontados com o plano, carente de idéias novas para gerar crescimento, afirma reportagem do diário americano The Wall Street Journal.

É a primeira grande iniciativa do novo presidente executivo da Merck, Richard Clark, no comando desde maio. Além de demissões e fechamento de linhas de produção, a companhia pretende tornar-se mais rápida na fabricação de novos medicamentos e tornar-se responsável por inovações no mercado farmacêutico.

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Clarck afirma que elementos de longo prazo do plano de reestruturação serão revelados em 15 de dezembro, quando os executivos da farmacêutica se encontrarão com investidores e analistas. "Vamos falar sobre pesquisa e desenvolvimento, onde vamos focalizar nossa energia no futuro. Será um modelo diferente do existente hoje."

A companhia, diz a reportagem, sofre pressões de vários fronts, incluindo concorrência cada vez maior de fabricantes de genéricos e ações judiciais relacionadas ao Vioxx, um analgésico que não é mais comercializado -- o que representa perda anual de 2,5 bilhões de dólares.

Para piorar, o medicamento mais vendido da Merck, o Zocor (para reduzir colesterol), perde a proteção de patente nos Estados Unidos no próximo ano, ameaçando um naco da receita anual de 5 bilhões de dólares, gerada pelo remédio. O valor em bolsa da Merck caiu 70% nos últimos cinco anos.

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