Mutirão em Copacabana marca o Dia Mundial da Limpeza no Rio de Janeiro
Atividades marcaram o dia também em Brasília; no Rio, cerca de 700 alunos, pais e coordenadores de escolas ajudam no mutirão
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2011 às 13h49.
Rio de Janeiro – O Dia Mundial da Limpeza (Clean Up the World), que tem atividades em 125 países, foi marcado hoje (17) no Rio de Janeiro por uma limpeza da areia na orla de Copacabana. Participaram cerca de 700 alunos, pais e coordenadores de escolas particulares da zona sul e de alunos do curso de formação de agentes ambientais da Comunidade do Borel, na Tijuca, zona norte da cidade.
Com o lema “Praia Não É Cinzeiro”, as ações deste ano estão concentradas na retirada de restos de cigarro da areia, que os estudantes colocaram em sacos plásticos. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, “a guimba é um microlixo que intoxica milhares de animais da fauna marinha”.
No ano anterior, a campanha visou à retirada de sacos plásticos das praias, lagoas e dos rios. No total, foram recolhidos 600 milhões de unidades nas praias do Rio de Janeiro. “A garotada dando o exemplo sempre é muito bom. Imagina ter um grandão jogando picolé, cigarro e plástico na areia [da praia] e vem a criançada e limpa. Então, ele se sente o próprio Sujismundo. É pelo exemplo que a gente quer mudar o comportamento da população”, ressaltou Minc.
A estudante Carolina Dâmaso, 13 anos, da Escola Nossa Senhora da Misericórdia, em Botafogo, participou da limpeza e aprovou a iniciativa. “É uma forma de as pessoas se conscientizarem, porque no Rio as praias são sujas e as pessoas não pensam na limpeza, jogando tudo na areia”. Ela destacou que nos fins de semana algumas pessoas levam para a praia sacolas de casa para depositar o lixo, “mas a maioria ainda não” têm esse hábito.
O coordenador do Projeto Tatuí, Luca Padovano, que há três anos participa desse mutirão de limpeza das praias, disse que as crianças manifestaram interesse de participar do projeto, como voluntárias. “Então nós resolvemos criar um projeto para levar a educação ambiental para dentro das escolas e depois trazê-las [as crianças] para as praias para um dia prático, para elas verem tudo aquilo que a gente apresenta nas palestras”.
O Projeto Tatuí premia as crianças que mais conseguirem recolher lixo da areia da praia. “Ele é extremamente nocivo à vida marinha, porque a correnteza leva isso para alto-mar e os peixes e toda a vida marinha confundem esses detritos com alimento e morrem em função disso”, alertou Padovano.
A ação contou também com alunos do curso de formação de agentes ambientais do Morro do Borel, na Tijuca, zona norte. Para Ene Aparecida Modesto, 63 anos, que faz parte do curso, a comunidade agora está mais organizada, deixando de jogar lixo nas ruas. Segundo ela, “a conscientização aumentou bastante”, mas “a companhia de limpeza precisa colocar mais caçambas na comunidade para a coleta do lixo, porque os contêineres colocados na comunidade não dão vazão.”
A população ainda não tem consciência dos danos provocados por objetos jogados nos rios, de. acordo com o secretário Carlos Minc. Ele lembrou que, em uma limpeza feita nos rios Sarapuí e Iguaçu, na Baixada Fluminense, foram retirados 40 mil pneus de dentro d’água.
“As pessoas pensam que o rio é a lata de lixo, assim como o mar, como as lagoas. Tudo que você joga acaba voltando em cima de você, prejudicando a saúde, a alimentação. E nós temos um compromisso: esse oceano nos liga a outros continentes. Nós somos parte disso. Então vamos fazer a nossa parte. Praia não é lixeira, praia não é cinzeiro”, destacou.
Rio de Janeiro – O Dia Mundial da Limpeza (Clean Up the World), que tem atividades em 125 países, foi marcado hoje (17) no Rio de Janeiro por uma limpeza da areia na orla de Copacabana. Participaram cerca de 700 alunos, pais e coordenadores de escolas particulares da zona sul e de alunos do curso de formação de agentes ambientais da Comunidade do Borel, na Tijuca, zona norte da cidade.
Com o lema “Praia Não É Cinzeiro”, as ações deste ano estão concentradas na retirada de restos de cigarro da areia, que os estudantes colocaram em sacos plásticos. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, “a guimba é um microlixo que intoxica milhares de animais da fauna marinha”.
No ano anterior, a campanha visou à retirada de sacos plásticos das praias, lagoas e dos rios. No total, foram recolhidos 600 milhões de unidades nas praias do Rio de Janeiro. “A garotada dando o exemplo sempre é muito bom. Imagina ter um grandão jogando picolé, cigarro e plástico na areia [da praia] e vem a criançada e limpa. Então, ele se sente o próprio Sujismundo. É pelo exemplo que a gente quer mudar o comportamento da população”, ressaltou Minc.
A estudante Carolina Dâmaso, 13 anos, da Escola Nossa Senhora da Misericórdia, em Botafogo, participou da limpeza e aprovou a iniciativa. “É uma forma de as pessoas se conscientizarem, porque no Rio as praias são sujas e as pessoas não pensam na limpeza, jogando tudo na areia”. Ela destacou que nos fins de semana algumas pessoas levam para a praia sacolas de casa para depositar o lixo, “mas a maioria ainda não” têm esse hábito.
O coordenador do Projeto Tatuí, Luca Padovano, que há três anos participa desse mutirão de limpeza das praias, disse que as crianças manifestaram interesse de participar do projeto, como voluntárias. “Então nós resolvemos criar um projeto para levar a educação ambiental para dentro das escolas e depois trazê-las [as crianças] para as praias para um dia prático, para elas verem tudo aquilo que a gente apresenta nas palestras”.
O Projeto Tatuí premia as crianças que mais conseguirem recolher lixo da areia da praia. “Ele é extremamente nocivo à vida marinha, porque a correnteza leva isso para alto-mar e os peixes e toda a vida marinha confundem esses detritos com alimento e morrem em função disso”, alertou Padovano.
A ação contou também com alunos do curso de formação de agentes ambientais do Morro do Borel, na Tijuca, zona norte. Para Ene Aparecida Modesto, 63 anos, que faz parte do curso, a comunidade agora está mais organizada, deixando de jogar lixo nas ruas. Segundo ela, “a conscientização aumentou bastante”, mas “a companhia de limpeza precisa colocar mais caçambas na comunidade para a coleta do lixo, porque os contêineres colocados na comunidade não dão vazão.”
A população ainda não tem consciência dos danos provocados por objetos jogados nos rios, de. acordo com o secretário Carlos Minc. Ele lembrou que, em uma limpeza feita nos rios Sarapuí e Iguaçu, na Baixada Fluminense, foram retirados 40 mil pneus de dentro d’água.
“As pessoas pensam que o rio é a lata de lixo, assim como o mar, como as lagoas. Tudo que você joga acaba voltando em cima de você, prejudicando a saúde, a alimentação. E nós temos um compromisso: esse oceano nos liga a outros continentes. Nós somos parte disso. Então vamos fazer a nossa parte. Praia não é lixeira, praia não é cinzeiro”, destacou.