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Motim em prisão deixa 25 mortos e 43 feridos na Venezuela

A briga, reflexo da problemática superlotação das prisões na nação sul-americana, teria começado na noite de domingo na cadeia de Yare, ao sul da capital

O Departamento de Segurança Interior prendeu 517 mil estrangeiros no ano fiscal 2010, sendo 83% deles mexicanos (John Moore/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 21h39.

Caracas - Um confronto entre dois grupos armados em uma prisão venezuelana deixou 25 mortos e 43 feridos, em um novo incidente que destaca a violência que assola o país a pouco mais de um mês das eleições presidenciais.

A briga, reflexo da problemática superlotação das prisões na nação sul-americana, teria começado na noite de domingo na cadeia de Yare, ao sul da capital venezuelana, durante o horário de visitas, disse nesta segunda-feira a ministra de Assuntos Penitenciários, Iris Varela.

"O total de pessoas que perderam a vida com essa situação de violência ... é de 25", acrescentou. Ela especificou que 17 corpos foram identificados.

"Estamos falando de 43 pessoas que foram afetadas, que estão feridas... 29 presos e 14 familiares", acrescentou a funcionária que assumiu a pasta no ano passado.

As prisões venezuelanas são conhecidas pela facilidade de se entrar com armas e drogas, assim como celulares e computadores com Internet, o que permite aos detentos acesso fácil ao mundo externo, para muitas vezes lidar com gangues criminosas.

As 34 prisões do país abrigam quase 50.000 reclusos, mas foram construídas para menos de um terço deste número, segundo grupos locais de direitos humanos.

Tanto o presidente Hugo Chávez como o candidato único da oposição à Presidência, Henrique Capriles, prometem enfrentar a violência que os venezuelanos identificam como o principal problema do país.

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"O total de pessoas que perderam a vida com essa situação de violência ... é de 25", acrescentou. Ela especificou que 17 corpos foram identificados.

"Estamos falando de 43 pessoas que foram afetadas, que estão feridas... 29 presos e 14 familiares", acrescentou a funcionária que assumiu a pasta no ano passado.

As prisões venezuelanas são conhecidas pela facilidade de se entrar com armas e drogas, assim como celulares e computadores com Internet, o que permite aos detentos acesso fácil ao mundo externo, para muitas vezes lidar com gangues criminosas.

As 34 prisões do país abrigam quase 50.000 reclusos, mas foram construídas para menos de um terço deste número, segundo grupos locais de direitos humanos.

Tanto o presidente Hugo Chávez como o candidato único da oposição à Presidência, Henrique Capriles, prometem enfrentar a violência que os venezuelanos identificam como o principal problema do país.

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