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Moscou adverte que responderá em caso de novas sanções

Ministério das Relações Exteriores da Rússia advertiu à União Europeia que irá adotar medidas de resposta em casos de novas sanções

Chanceler russo, Serguei Lavrov: chancelaria adverte para "sanções antirussas" (Vasily Maximov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 13h32.

Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia advertiu nesta segunda-feira à União Europeia (UE) que, em caso de novas "sanções antirussas", Moscou terá "o direito de adotar medidas de resposta para defender seus legítimos interesses".

Esta advertência está contida em um comentário da Chancelaria russa sobre os resultados da cúpula da UE, realizada no último sábado em Bruxelas.

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"A análise das "conclusões" da reunião do Conselho europeu do dia 30 de agosto demonstrou novamente a incapacidade dos membros da União Europeia de superar a inércia de apoio absoluto às autoridades de Kiev", afirma o texto publicado no site das Relações Exteriores da Rússia.

Neste aspecto, a Chancelaria russa alega que Bruxelas, baseando-se em "afirmações sem provas" sobre a presença de tropas russas na Ucrânia, atribui a Moscou a responsabilidade pelo que ocorre nesse país e, em vez de propiciar um cessar-fogo imediato, segue sem reconhecer as verdadeiras causas do conflito.

Moscou assegura que a crise é fruto da postura do governo de Kiev, que se nega a "reconhecer os interesses legítimos" da população do leste da Ucrânia, de maioria pró-Rússia.

"É de lamentar que o Conselho da UE, em deterioração dos interesses de seus países-membros, siga o jogo de países interessados em modelar esquemas geopolíticos que contemplam o aumento do confronto com a Rússia", acrescentou o comentário.

Ao mesmo tempo, a Chancelaria russa assinalou que mantém esperança de que a UE "conseguirá ver a situação com um enfoque despojado dos estereótipos do século passado e empreender um trabalho construtivo para propiciar um do conflito interno ucraniano".

"Caso sejam implantadas novas sanções antirussas, a Rússia se reserva o direito de adotar medidas de resposta para defender seus legítimos interesses", conclui o documento.

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