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Moscou acusa missão da OSCE na Ucrânia de tentar ajudar Kiev

Ministério russo acusou a missão da OSCE de tentar ajudar as autoridades da Ucrânia

OSCE:"estamos preocupados com o enfoque que a missão especial de observação da OSCE na Ucrânia mostrou", diz Rússia (Genya Savilov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 12h39.

Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou nesta quinta-feira a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) encarregada de observar o cessar-fogo na Ucrânia de tentar ajudar as autoridades de Kiev.

"Estamos preocupados com o enfoque que a missão especial de observação da OSCE na Ucrânia mostrou ultimamente. Temos a impressão que seus esforços estão inclinados a apoiar e ajudar uma das partes do conflito, as autoridades de Kiev", afirmou a Chancelaria russa por meio de um comunicado.

Moscou critica os relatórios da organização que defende o cumprimento dos acordos de paz de Minsk no leste do país por "conter dados completos sobre a mobilização das unidades militares das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk", mas "ignoram as informações sobre os preparativos militares e a concentração de unidades de ataque em torno da linha de separação", aponta.

Segundo a Chancelaria russa, a OSCE não informa sobre "os inúmeros casos de violação por parte dos militares ucranianos, não apenas dos acordos de Minsk, mas também das normas do direito humanitário internacional".

O órgão também não informa sobre o fato de que os grupos ultranacionalistas e neofascistas "circularem livremente" pelas regiões sob controle de Kiev, acrescentou.

"Essa política dos chefes da missão (da OSCE na Ucrânia) mina a confiança em seu trabalho", ressaltou o governo russo.

Os separatistas pró-Rússia também criticaram a OSCE nesta semana por informar sobre os comboios militares procedentes da Rússia, mas não sobre os bombardeios ucranianos dos povoados nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Os rebeldes pediram uma revisão do mecanismo de controle dos acordos de paz de Minsk com o argumento que a OSCE é incapaz de supervisionar o cessar-fogo e a criação da zona de segurança.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, entregou na quinta-feira dez automóveis blindados para que a missão local da OSCE possa supervisionar a trégua. A medida foi tomada depois que representantes da organização denunciaram a falta de recursos para exercer seu trabalho.

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Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou nesta quinta-feira a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) encarregada de observar o cessar-fogo na Ucrânia de tentar ajudar as autoridades de Kiev.

"Estamos preocupados com o enfoque que a missão especial de observação da OSCE na Ucrânia mostrou ultimamente. Temos a impressão que seus esforços estão inclinados a apoiar e ajudar uma das partes do conflito, as autoridades de Kiev", afirmou a Chancelaria russa por meio de um comunicado.

Moscou critica os relatórios da organização que defende o cumprimento dos acordos de paz de Minsk no leste do país por "conter dados completos sobre a mobilização das unidades militares das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk", mas "ignoram as informações sobre os preparativos militares e a concentração de unidades de ataque em torno da linha de separação", aponta.

Segundo a Chancelaria russa, a OSCE não informa sobre "os inúmeros casos de violação por parte dos militares ucranianos, não apenas dos acordos de Minsk, mas também das normas do direito humanitário internacional".

O órgão também não informa sobre o fato de que os grupos ultranacionalistas e neofascistas "circularem livremente" pelas regiões sob controle de Kiev, acrescentou.

"Essa política dos chefes da missão (da OSCE na Ucrânia) mina a confiança em seu trabalho", ressaltou o governo russo.

Os separatistas pró-Rússia também criticaram a OSCE nesta semana por informar sobre os comboios militares procedentes da Rússia, mas não sobre os bombardeios ucranianos dos povoados nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Os rebeldes pediram uma revisão do mecanismo de controle dos acordos de paz de Minsk com o argumento que a OSCE é incapaz de supervisionar o cessar-fogo e a criação da zona de segurança.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, entregou na quinta-feira dez automóveis blindados para que a missão local da OSCE possa supervisionar a trégua. A medida foi tomada depois que representantes da organização denunciaram a falta de recursos para exercer seu trabalho.

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