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Morte de manifestante reacende crise política na Tailândia

Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela violência que elevou a 24 o total de mortos desde novembro

Primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck Shinawatra: Yingluck resiste à pressão, e seus apoiadores, conhecidos como "camisas vermelhas", convocaram uma grande manifestação para domingo em Bangcoc (Athit Perawongmetha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 09h16.

Bangcoc - Atiradores abriram fogo contra um grupo de manifestantes que deixava um comício de oposição nesta terça-feira em Bangcoc, matando uma pessoa e ferindo quatro, num incidente que volta a elevar o tom da crise política que há meses atinge a Tailândia .

Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela violência que elevou a 24 o total de mortos desde novembro, quando a oposição começou a sair às ruas para exigir a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o fim da influência política do irmão dela, o ex-premiê Thaksin Shinawatra.

Yingluck resiste à pressão, e seus apoiadores, conhecidos como "camisas vermelhas", convocaram uma grande manifestação para domingo em Bangcoc, gerando o risco de mais confrontos.

"Recebemos três dos manifestantes feridos no hospital. Um deles sucumbiu a um ferimento a bala na cabeça", disse um funcionário do hospital Ramathibodi à Reuters.

Numa rara boa notícia para Yingluck, acusada de negligência pela comissão nacional de combate à corrupção, resultados extraoficiais de uma eleição do fim de semana mostram que o governo terá maioria no Senado.

Yingluck é acusada de prevaricação num esquema de compra de arroz que gerou enormes prejuízos aos cofres públicos. Caso a Comissão Nacional Anticorrupção leve o caso ao Senado, ela pode ser alvo de um impeachment.

Para isso, seriam necessários os votos de 90 dos 150 senadores. Na Tailândia, 77 senadores são eleitos diretamente, e outros 73 são nomeados por uma comissão, e vistos majoritariamente como oposicionistas.

O senador Paiboon Nititawan, aliado da oposição, disse que, com base nos resultados preliminares, está claro que "não é possível que o Senado tenha os três quintos dos votos para retirar a primeira-ministra".

Yingluck se defendeu na segunda-feira da acusação de prevaricação e pediu um tempo para apresentar sua defesa. A comissão prorrogou o prazo na terça-feira, mas ainda não especificou um cronograma, e não está claro se o caso levará efetivamente a um processo de impeachment.

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Bangcoc - Atiradores abriram fogo contra um grupo de manifestantes que deixava um comício de oposição nesta terça-feira em Bangcoc, matando uma pessoa e ferindo quatro, num incidente que volta a elevar o tom da crise política que há meses atinge a Tailândia .

Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela violência que elevou a 24 o total de mortos desde novembro, quando a oposição começou a sair às ruas para exigir a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o fim da influência política do irmão dela, o ex-premiê Thaksin Shinawatra.

Yingluck resiste à pressão, e seus apoiadores, conhecidos como "camisas vermelhas", convocaram uma grande manifestação para domingo em Bangcoc, gerando o risco de mais confrontos.

"Recebemos três dos manifestantes feridos no hospital. Um deles sucumbiu a um ferimento a bala na cabeça", disse um funcionário do hospital Ramathibodi à Reuters.

Numa rara boa notícia para Yingluck, acusada de negligência pela comissão nacional de combate à corrupção, resultados extraoficiais de uma eleição do fim de semana mostram que o governo terá maioria no Senado.

Yingluck é acusada de prevaricação num esquema de compra de arroz que gerou enormes prejuízos aos cofres públicos. Caso a Comissão Nacional Anticorrupção leve o caso ao Senado, ela pode ser alvo de um impeachment.

Para isso, seriam necessários os votos de 90 dos 150 senadores. Na Tailândia, 77 senadores são eleitos diretamente, e outros 73 são nomeados por uma comissão, e vistos majoritariamente como oposicionistas.

O senador Paiboon Nititawan, aliado da oposição, disse que, com base nos resultados preliminares, está claro que "não é possível que o Senado tenha os três quintos dos votos para retirar a primeira-ministra".

Yingluck se defendeu na segunda-feira da acusação de prevaricação e pediu um tempo para apresentar sua defesa. A comissão prorrogou o prazo na terça-feira, mas ainda não especificou um cronograma, e não está claro se o caso levará efetivamente a um processo de impeachment.

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