Morrem mais 27 na Síria, apesar de plano de Annan
A ofensiva mais sangrenta voltou a atingir Homs
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 17h32.
Cairo - Pelo menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira na Síria , metade delas no reduto opositor de Homs, em novos ataques das forças do regime, apesar da aceitação do plano do mediador internacional, Kofi Annan, para solucionar a crise.
O grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL) informou em comunicado a morte de 13 pessoas em Homs (centro), seis em Hama (centro), três em Idleb (norte), duas em Deir ez Zor (este), duas em Deraa (sul) e uma em Aleppo (norte).
A ofensiva mais sangrenta voltou a atingir Homs, tanto contra a cidade como em outras localidades próximas como Abl, que foi alvo de bombardeios durante horas.
Esta continuação dos ataques contra Homs acontece um dia depois de o presidente sírio, Bashar al Assad, visitar o devastado bairro de Bab Amro, palco de bombardeios e de combates entre os rebeldes e as forças do regime até o início de março.
Em Hama, os CCL denunciaram que as tropas governamentais invadiram alguns povoados como Towaini e Karnaz, assim como os arredores da cidadela de Madiq.
Em Towaini, onde morreram pelo menos três pessoas, as forças do regime incendiaram uma centena de casas.
Enquanto isso, a província de Idleb foi castigada de novo pelos bombardeios, concretamente as localidades de Kfar Batej e Jan Sheijun, que também foram invadidas pelas tropas.
Horas antes, os CCL pediram que se declare a cidade de Saraqeb em Idleb como 'zona de desastre' após a ofensiva militar que causou a morte de 40 pessoas e a fuga de 70% de seus habitantes nos últimos dias.
Estes fatos ocorrem apesar de Damasco ter aceitado o plano de seis pontos de Annan, que busca o fim das hostilidades sob supervisão da ONU, a libertação dos detidos nos protestos antigovernamentais e o envio de ajuda humanitária.
Neste sentido, os CCL divulgaram hoje um comunicado no qual lamentaram que a iniciativa de Annan parece que 'não vai encontrar melhor destino' que as da Liga Árabe porque o regime de Assad não vai mudar.
'O plano outorga ao regime mais tempo para assassinar mais civis', criticou o grupo opositor, destacando que 'a comunidade internacional fracassou em assumir suas responsabilidades morais e legais com o povo sírio'.
Segundo dados da ONU, mais de nove mil pessoas morreram na Síria, enquanto outras 200 mil se deslocaram a outras áreas dentro do país e 30 mil se refugiaram em outros países desde a explosão das revoltas.
Cairo - Pelo menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira na Síria , metade delas no reduto opositor de Homs, em novos ataques das forças do regime, apesar da aceitação do plano do mediador internacional, Kofi Annan, para solucionar a crise.
O grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL) informou em comunicado a morte de 13 pessoas em Homs (centro), seis em Hama (centro), três em Idleb (norte), duas em Deir ez Zor (este), duas em Deraa (sul) e uma em Aleppo (norte).
A ofensiva mais sangrenta voltou a atingir Homs, tanto contra a cidade como em outras localidades próximas como Abl, que foi alvo de bombardeios durante horas.
Esta continuação dos ataques contra Homs acontece um dia depois de o presidente sírio, Bashar al Assad, visitar o devastado bairro de Bab Amro, palco de bombardeios e de combates entre os rebeldes e as forças do regime até o início de março.
Em Hama, os CCL denunciaram que as tropas governamentais invadiram alguns povoados como Towaini e Karnaz, assim como os arredores da cidadela de Madiq.
Em Towaini, onde morreram pelo menos três pessoas, as forças do regime incendiaram uma centena de casas.
Enquanto isso, a província de Idleb foi castigada de novo pelos bombardeios, concretamente as localidades de Kfar Batej e Jan Sheijun, que também foram invadidas pelas tropas.
Horas antes, os CCL pediram que se declare a cidade de Saraqeb em Idleb como 'zona de desastre' após a ofensiva militar que causou a morte de 40 pessoas e a fuga de 70% de seus habitantes nos últimos dias.
Estes fatos ocorrem apesar de Damasco ter aceitado o plano de seis pontos de Annan, que busca o fim das hostilidades sob supervisão da ONU, a libertação dos detidos nos protestos antigovernamentais e o envio de ajuda humanitária.
Neste sentido, os CCL divulgaram hoje um comunicado no qual lamentaram que a iniciativa de Annan parece que 'não vai encontrar melhor destino' que as da Liga Árabe porque o regime de Assad não vai mudar.
'O plano outorga ao regime mais tempo para assassinar mais civis', criticou o grupo opositor, destacando que 'a comunidade internacional fracassou em assumir suas responsabilidades morais e legais com o povo sírio'.
Segundo dados da ONU, mais de nove mil pessoas morreram na Síria, enquanto outras 200 mil se deslocaram a outras áreas dentro do país e 30 mil se refugiaram em outros países desde a explosão das revoltas.